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AULAS DE EMPREENDEDORISMO NÃO PODEM FALTAR NA GRADE CURRICULAR

AULAS DE EMPREENDEDORISMO NÃO PODEM FALTAR NA GRADE CURRICULAR

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

Atualmente, nas escolas, já não basta o ensino das disciplinas tradicionais. Além das aulas regulares, os alunos precisam de outros conhecimentos, como as aulas de Educação Financeira. Entretanto, educar financeiramente não consiste apenas em ensinar a economizar, cortar gastos e poupar dinheiro. Os alunos aprendem a ter comportamentos que priorizem um planejamento para o futuro, visando obter uma boa qualidade de vida.

Especialistas financeiros e pedagogos acreditam que a falta de planejamento, o gasto exagerado, a despreocupação em poupar e em pensar no futuro são atitudes decorrentes da ausência da Educação Financeira nas escolas, aprendizado que precisa ser iniciado juntamente com as primeiras noções sobre dinheiro para se adotar hábitos de consumo conscientes para a vida toda.

No material didático da Educação Infantil do Sistema Piaget, os alunos aprendem o valor do dinheiro e a como gastá-lo com sabedoria.

APRENDENDO A NOÇÃO DO VALOR DAS COISAS DESDE CEDO

As crianças precisam aprender a noção do valor monetário das coisas. Por isso, desde o 1º ano do Ensino Fundamental, o educador tem o papel de conscientizá-las de que tudo tem um custo e nem sempre é necessário adquirir o que se vê nas propagandas.

Além dos ensinamentos de poupar, de economizar para uma emergência ou de algo que se deseje muito, convém discutir com muito empenho o consumismo. Questionar as crianças: comprar por quê? Existe mesmo a necessidade dessa compra? Devemos comprar por impulso? É possível ter lazer sem consumo?

Outro aspecto a ser discutido com as crianças se refere ao egoísmo. Sabemos que as crianças pequenas, em geral, são egoístas, mas têm de ser educadas para perderem o egoísmo conforme vão crescendo. O oposto do egoísmo é a solidariedade. Portanto, um curso de Empreendedorismo não é apenas ensinar a ter e a somar, é também ensinar a verificar o que precisamos de verdade, o que é excesso, o que é ser egocêntrico e o que pode ser dividido com outras pessoas.

No material didático dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os personagens se envolvem em situações que destacam a educação financeira.

SABENDO POUPAR, NÃO VAI FALTAR

Os pré-adolescentes e adolescentes do Fundamental II já estão preparados para receberem lições úteis e mais aprofundadas sobre o que é poupar, investir, pensar no futuro… Enfim, podem aprender a fazer planejamentos, cálculos matemáticos, previsões a curto, médio e longo prazo. Em oficinas simuladas, até a aposentadoria pode ser planejada.

Para realizações financeiras próximas, cotidianas, existem modelos específicos de “orçamentos pessoais”, um tipo de planejamento financeiro que evita de a pessoa gastar mais do que ela recebe, evitando o bicho-papão das finanças, que é o endividamento. Cabe ao educador enfatizar a importância dos gastos moderados, sem aquelas famosas “compras por impulso”.

Os alunos precisam se conscientizar dos resultados negativos do “consumo exagerado” para o próprio consumista e para o meio ambiente, já que quem consome em demasia descarta produtos com facilidade e gera muito mais lixo.

E o empreendedorismo também incentiva a autoconfiança, o hábito do planejamento e a crença de que os sonhos e as boas ideias que tiverem poderão sim se tornar realidade.

Nos anos finais do Ensino Fundamental, os alunos se envolvem mais profundamente com temas sobre educação financeira.

EMPREENDEDORISMO HUMANO E EM PROL DE UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Nas propostas de Educação Financeira ou Empreendedorismo, os valores éticos não podem ser desprezados. O empreendedorismo correto se engaja a valores e virtudes, principalmente com práticas positivas: de respeito às pessoas e à natureza, de aceitação das diferenças, de um relacionamento harmonioso e de solidariedade.

O SISTEMA PIAGET E O EMPREENDEDORISMO

Nos materiais do Sistema Piaget, os alunos aprendem que o empreendedorismo se dá pelo consumo consciente, planejamento, valores éticos e respeito ao meio ambiente.

Mais que atender às exigências da BNCC, fomentar o empreendedorismo na escola é uma questão de exigência da contemporaneidade. Nesse sentido, é preciso aproveitar esta fase de renovação das abordagens do Ensino Médio a fim de gerar a inovação necessária para que seus alunos ingressem na universidade mais preparados ao enfrentamento de um mundo tão volátil e em constante transformação.


O Sistema Piaget busca dar as ferramentas necessárias para que as escolas possam exercer seu papel da formação de cidadão para o mundo. Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp!

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DIAGNÓSTICO DO APRENDIZADO DOS ALUNOS

Pedagógico

Por Maria Luisa Silvestre

DIAGNÓSTICO DO APRENDIZADO DOS ALUNOS PARA A RETOMADA DAS AULAS PRESENCIAIS

Os alunos aprenderam muito mais nas aulas on-line do que imaginamos

Estamos retomando, agora, depois de longo tempo de aulas on-line, as aulas presenciais ou híbridas.

As escolas particulares se dedicaram ao extremo para seguir o conteúdo programático. Com o objetivo de atrair a atenção dos alunos e incentivá-los a assistirem às lives, os professores mudaram sua metodologia, inventaram outras didáticas, montaram ambientes criativos para as suas aulas. No Colégio Piaget (Escola de aplicação do Sistema Piaget), alguns até usaram fantasias e perucas. Os professores se reinventaram. Suas aulas não foram as mesmas, foram melhores

E como os alunos precisavam se adaptar, o empenho dos professores nas novas aulas acabou por motivá-los. A maioria dos alunos acompanhava com interesse pela telinha do computador ou celular a tarefa pedida  e apresentava os resultados depois.

Houve uma participação tríplice que garantiu a eficácia dessa diferente forma de ensino-aprendizagem: professores/alunos/pais

Principalmente no caso da Educação Infantil e do Fundamental I, a família auxiliou bastante em várias situações, como, por exemplo, garantindo que as crianças seguissem os horários certos das aulas e participando das oficinas ou atividades que necessitavam de uma “mãozinha”. 

Verificou-se muita união e, assim,  muitas tarefas foram realizadas.

UM OLHAR DIFERENTE SOBRE APRENDIZADO

Mesmo com tanta dedicação, os professores sentem uma certa insegurança. Todos se perguntam: Será que os alunos aprenderam realmente os conteúdos? Como proceder neste retorno? Devemos fazer uma avaliação diagnóstica?

A verdade é que os alunos que seguiram os vídeos e as lives APRENDERAM MUITO. Cada assunto foi desenvolvido com contextualização e cobrou interatividade. Os alunos do Colégio Piaget foram chamados a desenhar, recortar, pintar; fazer colagem, dobradura, cartaz digital, customização; participar de culinária e de oficinas da “Cultura Maker” (proposta semelhante ao “faça você mesmo”, com materiais recicláveis).

Assim, mais do que os conteúdos de Ciências, Matemática ou outra disciplina da grade curricular, eles aprenderam  novas habilidades. E o mais importante: aprenderam  a seguir uma rotina, a ser mais independentes, a montar seu local de estudo como os professores aconselhavam, a ter foco nas instruções e tarefas para poderem seguir o passo a passo junto com os professores.

Muitos pais testemunharam que a criança se tornou mais organizada.

E esse aprendizado merece nota 10, e é para toda a vida.

SITUAÇÃO NOVA, AVALIAÇÃO NOVA

Uma nota periódica, assim como uma média no final do ano escolar, é uma exigência do MEC.  Entretanto, em tempos de pandemia, com aulas a distância prolongadas e retorno recente, às vezes de forma híbrida, atribuir uma nota a uma prova ou mais avaliações do conteúdo programado não revela a realidade do processo ensino-aprendizagem que está sendo estabelecido. 

A avaliação do aluno deve ser vista de modo amplo. O conjunto de suas participações em debates, em rodas de conversa, em jogos e gamificações; suas realizações de propostas lúdico-pedagógicas; suas produções da “Cultura Maker” (O Sistema Piaget tem uma proposta completa para a implantação de um Programa Maker em escolas); suas tarefas e exercícios do Material Didático é que revelam o desenvolvimento integral do aluno. E esse desenvolvimento é mais valioso do que a formação cognitiva ou intelectual, em que se valoriza apenas o saber conteudista. 

“Novos saberes” agora são considerados mais importantes e são eles que deverão ser levados em conta na hora de se aplicar a exigida nota. 

Vale mencionar que, em alguns países, de alto nível educacional, como a Finlândia, Suécia e Noruega, não se atribuem notas sobre conteúdos adquiridos. Não que os conteúdos das várias disciplinas sejam desprezados, mas o que se preza é a formação global do aluno, o desenvolvimento de suas potencialidades. E quando se verifica dificuldade de aprendizado, vêm em socorro os reforços, com diferentes estratégias.

Nós, aqui, precisamos atribuir uma nota, e ela, mais do que nunca, deve ser baseada na percepção atenta  dos professores no crescimento do aluno, na sua evolução, participação, interesse, esforço. 

MAS, DEVEMOS FAZER UM AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA?

Sim, é sempre necessária a avaliação diagnóstica e até com frequência. Não para gerar uma nota, mas para o professor perceber quais as principais dificuldades ou conteúdos que não foram bem assimilados. Isso para mudar o seu planejamento (sempre que necessário) e criar outras metodologias. 

No caso do Fundamental I, a avaliação diagnóstica deve ter como base a leitura e interpretação de texto. Ler e mostrar que entendeu é o que se espera do aluno. É o letramento propriamente dito (habilidade de realizar leitura com significação).  Falhas nessa base, que variam de série para série, precisam ser diagnosticadas e, então,  outras propostas didáticas planejadas, incluindo o reforço (muitas escolas dispõem de “Aulas de Apoio”, em horários extras, para Português e Matemática).

Lembrar de elogiar muito tudo o que o aluno fez, a sua adaptação às aulas on-line, a sua participação e colaboração. E isso ocorreu mesmo: mais com alguns, menos com outros. Porém, todos, sem exceção, se esforçaram.  E merecem, portanto, reconhecimento. 

COMO PROSSEGUIR OS CONTEÚDOS NO RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS?

  Após o primeiro diagnóstico, as atividades relacionadas à meta essencial do “ler e entender” devem continuar e ser aperfeiçoadas, mesmo que seja necessário utilizar textos mais simples ou um projeto de leitura com livros mais fáceis. Isso não significa retrocesso. É reforçar a base primordial. Num projeto com livros mais acessíveis ao nível da classe que foi detectado e realizando atividades interessantes como nas aulas on-line (desenho, Maker, dramatização, etc.), logo a turma evoluirá.

Acreditamos que os demais conteúdos poderão seguir normalmente, conforme o Material Didático, mas os professores precisarão fazer, de vez em quando, uma revisão dos assuntos antigos. 

ALGUMAS SUGESTÕES

  • Correr com a matéria? Jamais! 
  • Mostrar ansiedade se precisar facilitar um pouco as atividades? Jamais!
  • Preparar provas conteudistas? Jamais!
  • Elogiar os alunos? Sempre!
  • Escolher textos e livros mais fáceis se necessário? Sempre!
  • Montar aulas interessantes com o emprego de estratégias lúdicas? Sempre!

Com o inédito Programa Transforma, o Sistema Piaget oferece soluções educacionais humanas e transformadoras para estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Programa Socioemocional, Programa Maker, Programa de Meditação Sistematizada, Programa Bilingue, Formação de Coordenadores e Professores e muitos outros, são exemplos desse programa.

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DO CONCRETO PARA O ABSTRATO

Pedagógico

Por Maria Luisa Silvestre

DO CONCRETO PARA O ABSTRATO  

  CAMINHO PARA UMA APRENDIZAGEM EFICAZ

Em aula de Ciências, no Colégio Piaget (Escola de aplicação do Sistema Piaget), a professora trabalha com os  alunos do 3º ano do Fundamental I os conceitos de litro e mililitro. Eles visualizam, nas provetas e béqueres, quantidades de líquido e as indicações das medidas de um litro, meio litro e um quarto de litros, bem como suas correspondências em mililitros.

Essa atividade, proposta no material pedagógico do Sistema Piaget, é um exemplo da metodologia que parte do concreto para o abstrato.

 POR QUE ESSA METODOLOGIA É IMPORTANTE?

A Neurociência, que fez surpreendentes descobertas nos últimos anos sobre a atuação dos diversos compartimentos do cérebro, esclarece que o aprendizado se estabelece com relação às experiências já vivenciadas pelo indivíduo.

Apesar disso, a educação até os 10 anos mais ou menos, principalmente no Fundamental I, trabalha uma série de conteúdos que vão ficando cada vez mais abstratos e distantes do universo dos alunos.

Sabe-se hoje que conceitos abstratos só  se constroem na mente por meio de um conjunto de relações com a realidade. Um conceito novo precisa, portanto, se relacionar com o já conhecido.

A especialista em neurociência clínica e neuropsicologia educacional, Michele Müller, afirma: “Se o conceito não é relacionado, não faz sentido; e se não faz sentido, é descartado pelo cérebro”.

É o famoso “aprendeu na hora mas esqueceu”. Na verdade, o cérebro não registrou e não houve realmente o aprendizado.

COMO AUXILIAR O CÉREBRO A ABSTRAIR?

A necessidade de o aluno abstrair sem fazer relação com o concreto, ou seja, sem fazer relação com as experiências de vida (que podem variar de uma turma para outra, da região onde os alunos habitam e do nível social e econômico deles) ocorre, infelizmente,  com frequência nas aulas de quase todas as disciplinas.

É preciso enfatizar que a utilização de exemplos do cotidiano e fazer analogias no ensino de conceitos abstratos faz toda a diferença, numa aula de Ciências ou quando se interpreta um poema, por exemplo. Toda criança já viu algo que se relaciona ao conceito novo ou presenciou um fato ou assistiu a um filme, etc.

Qualquer conceito pode sim ter alguma relação com “lembranças” ou “registros” cerebrais já efetivados. Cabe ao professor,  em conversa, resgatar o que os alunos já conhecem,  já observaram no meio em que vivem  (o concreto) para, então,  ensinar o novo conceito (o abstrato).

ENSINO DA DA MATEMÁTICA DO CONCRETO PARA O ABSTRATO

Embora esse método deva ser usado pelo professor em todas as disciplinas, é essencial o seu emprego na Matemática, por ser considerada a mais abstrata para as crianças. Apesar disso, é a disciplina mais fácil de se partir do concreto para chegar ao abstrato, pois materiais simples podem tornar a aula interessante e divertida.

GEOMETRIA: Para aquisição dos conceitos de direção, lateralidade e segmentos de reta, os alunos do Colégio Piaget formaram figuras geométricas de peixes, utilizando apenas lápis. Ao moverem os lápis, podiam mudar a direção dos peixes. Também identificaram nas árvores da escola modelos reais de segmento de reta.

FRAÇÃO: O aprendizado de fração fica muito facilitado com a divisão de materiais no concreto. Dividindo, por exemplo, bolos em fatias de tamanhos diferentes, é possível identificar as frações equivalentes. Os alunos podem, ainda, separar e agrupar balas, pirulitos, fichas coloridas, massinhas de modelar, e muitos outros objetos.

OPERAÇÕES MATEMÁTICAS: Todas as operações podem ser feitas de modo concreto com objetos que os alunos tragam de casa, de preferência pequenos e recicláveis (potinhos, tampinhas, botões, etc.). Mas de alta valia é o emprego do material dourado (conjunto de peças de madeira com valores numéricos, que permite a visualização das operações matemáticas por meio dos “cubos”, “barras”, “placas” e “blocos”).

RELAÇÕES DE ORDEM E VALOR POSICIONAL:  Para conceitos relacionados à numeração e mesmo para efetuar as operações fundamentais da Matemática, o ábaco (calculadora mais antiga criada pelo ser humano) é um recurso que os alunos adoram utilizar.

NUMERAIS ORDINAIS:  Para contextualizar e tornar mais fácil o aprendizado, uma proposta é a adaptação das cartelas de bingo e organizar um divertido jogo de bingo com números ordinais.

SISTEMA DE MEDIDAS: Usando régua, trena, metro de carpinteiro ou de costureira, os alunos do Piaget fazem medições de objetos e espaços da escola. E vão anotando…

OPERAÇÕES COMPLEXAS: Por mais avançadas que sejam as operações matemáticas, principalmente  na fase final do Fundamental I, o professor pode fazer exercícios usando fichas previamente preparadas e recortes de papéis coloridos. Também a gamificação é um instrumento benéfico, pois, além de agradar  os alunos, exige reflexão e superação de desafios, sendo muito útil  para a revisão de conteúdos.

A PRINCIPAL METODOLOGIA DO SISTEMA PIAGET E SEU MATERIAL DIDÁTICO

O material do Sistema Piaget é todo baseado na ideia do psicólogo e pensador “Jean William Fritz Piaget”: a criança é que deve construir o seu aprendizado e não recebê-lo pronto, de forma abstrata e descontextualizada.  

Portanto, no material didático do Sistema Piaget,  o conceito novo, o  “abstrato”,  vai sendo descoberto pelo aluno aos poucos, a partir dos seus conhecimentos prévios. Ele é o protagonista do seu próprio aprendizado. 

Muitos objetos digitais e tecnológicos compõem o material,  incluindo jogos, preparados pela nossa equipe para o aluno interagir,  enfrentar desafios e chegar, ele mesmo, à solução das situações-problema, solidificando, assim,  o aprendizado. Com o avanço da tecnologia em todos os campos, inclusive no da  Educação,  a gamificação se tornou parte importante do processo ensino-aprendizagem. E, no Sistema Piaget, ela se adapta aos assuntos dos diversos componentes curriculares, desenvolvendo  no aluno o raciocínio e o prazer de aprender brincando.

Continue acompanhando nosso blog para saber mais novidades e ter acesso a tudo que preparamos para melhorar cada vez mais o ensino da sua escola. Nossas redes sociais também têm conteúdos interessantes sobre a educação. Acesse e confira. 

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Pedagógico

LEITURA E PROJETO INTERDISCIPLINAR

LEITURA E PROJETO INTERDISCIPLINAR

(para Educação Infantil e Fundamental I)

Pedagógico

Por Maria Luisa Silvestre

Por que ler é tão importante?

É consenso entre os pedagogos a importância da leitura para a formação global do indivíduo. Quem lê compreende melhor a realidade e desenvolve o raciocínio, a visão crítica e suas próprias potencialidades. Isso sem falar que a leitura promove a ampliação do vocabulário e auxilia a expressão em todos  os seus aspectos, principalmente a da fala e a da escrita.

Hoje, a Educação está aliada à Neurociência, que nos explica que o cérebro deve ser estimulado bem cedo, que o “gostar de ler”, “o interesse por livros” precisa se iniciar já na Educação Infantil. Por isso, os estudiosos  afirmam que “Contação de História” (a professora lendo o livro para os pequenos e mostrando as páginas para eles, assim como deixando que após sua leitura manuseiem o livro) é também uma forma de ler, é o preparo básico e essencial para, dali a um tempo, se estabelecer a habilidade de eles próprios fazerem a leitura. 

Quais os métodos para o aluno gostar de ler?

O método tradicional de a professora ler a história ou, no caso do Fundamental I, de os alunos lerem sozinhos, e depois ocorrer uma discussão ou uma provinha escrita não é o suficiente

O aluno começa a se interessar pelo livro ou até se  apaixona por ele quando percebe que é repleto de ideias, que o enredo se relaciona de alguma forma com o seu cotidiano e que possibilita a realização de várias atividades interessantes. Para tanto, deve-se aplicar a metodologia moderna da LEITURA COM INTERDISCIPLINARIDADE.

Passo a passo para uma leitura com interdisciplinaridade:

1-  Escolha dos livros

         Além de se levar em conta a faixa etária do aluno, as obras devem ser escolhidas pela riqueza de sua temática, possibilitando a reflexão sobre os relacionamentos, quer com as pessoas, quer com o meio ambiente em geral. Sempre encontramos livros (hoje são variadíssimos) que abordam aspectos socioemocionais, valores e virtudes, atitudes de preservação da natureza, etc. A escolha certa é a do livro que traz contextualidade.

2- As disciplinas que sempre podem se integrar à Língua Portuguesa no projeto de leitura

         O aluno valoriza muito  o seu livrinho quando, além das aulas de Língua Portuguesa, ele é abordado em aulas de outras matérias do currículo. É raro um livro de temática atual não permitir a interação com duas, três ou mais  disciplinas.

          Por isso, o Colégio Piaget (Escola de aplicação do Sistema Piaget) planeja o estudo do livro com atividades ligadas à:

         ARTE – Após a “contação da história” ou a própria leitura, o aluno desenha, faz pintura ou colagem dos personagens ou de alguma cena do livro de que mais gostou. Pode também usar massa de modelar para sua representação ou outro material da escolha do professor.

 (Criação dos personagens da história)

MATEMÁTICA – Exercícios de números para os pequenos (por exemplo: Quantos personagens há na história?) e problemas matemáticos “inventados” pela professora a partir do enredo da história, citando o ambiente, o nome dos personagens, o gosto ou características deles. É claro que os exercícios devem ser criados em compatibilidade com o que se  esteja estudando no momento.

       GEOGRAFIA E HISTÓRIA – Qual a cidade em que ocorre a história? Qual a paisagem do local? Existe algo pitoresco que caracteriza o espaço mencionado? (Sugere-se pesquisa na internet, confecção de mapa, recorte e colagem para montar o ambiente.) 

      CULTURA MAKER – No Colégio Piaget, desenvolve-se com frequência a “cultura maker”, que é a pedagogia do “faça você mesmo”, ou seja, os alunos, utilizando materiais de todos os tipos, principalmente recicláveis e que já possuam em casa,  criam, modificam, inventam. No caso do livrinho, uma possibilidade é usar essa metodologia para criar tanto os cenários da história quanto os personagens ou alguns elementos ligados a eles.

(Montagem do chapéu do personagem Pedro, do livro “Pedro e Tina”)

CUSTOMIZAÇÃO –  É uma metodologia que os alunos adoram e é aplicada pelo Colégio Piaget desde os pequenos da Educação Infantil. A customização se diferencia da “cultura maker” porque se restringe à criação de uma roupa ou peça de vestuário. De modo improvisado, recortando sobras de tecido ou trajes que não servem mais, os alunos criam as vestimentas dos personagens de acordo com a descrição do livro. Mas vale acrescentar um enfeite, pintar, colocar um acessório, ou seja, mudar um pouco. O importante é liberar a criatividade. 

      INGLÊS E ESPANHOL – Os professores de língua estrangeira podem sempre participar. Com os pequenos, podem  ensinar algumas palavras referentes ao conteúdo do livro. Com os maiores, conversar sobre o livro, questioná-los, levando-os a responderem na língua específica, e até pedir que escrevam algo sobre a história. O nível da conversa e da abordagem depende do grau de conhecimento da língua estrangeira, mas um pouquinho sempre pode ser feito com a criatividade do professor. 

TEATRO-  Uma dramatização de alguns acontecimentos do livro pode ser improvisada até em aulas on-line, com os alunos representando suas falas na live. E é possível, inclusive, usar as roupas que customizaram anteriormente. Também podem fazer bonecos de varetas e cada um de sua casa vai fazendo a atuação.

 (Capa do livro e representação de cenas vivenciadas por Pedro e Tina)

3- As disciplinas que às vezes podem se integrar à Língua Portuguesa no projeto de leitura

        MÚSICA – Dependendo do tema da história, se a escola tiver professor de Música, este pode  tocar uma música que combine com o assunto  e fazer os alunos cantarem. Mesmo a professora da sala pode colocar uma música com temática similar para eles ouvirem e cantarem  juntos.

         CULINÁRIA – Muitas vezes o livro menciona uma comida ou uma fruta, ou ainda trata de uma região típica. Nessas hipóteses, uma atividade que os alunos apreciam bastante é preparar o alimento e fazer a degustação. No caso de aula on-line, um adulto sempre dá uma mãozinha.

                         (Capa do livro e as crianças, seguindo a live, fazendo bolo de caneca de micro-ondas)

EDUCAÇÃO FÍSICA-  Em alguns casos, os professores de Educação Física conseguem organizar uma “gincana” ou uma brincadeira de “caça ao tesouro”, na quadra ou demais espaços abertos da escola, fazendo um gancho com algum aspecto tratado na obra. 

4 – Exposição dos trabalhos          

Se as aulas forem presenciais ou híbridas, os trabalhos das turmas (desenhos, pinturas, criações maker e produção de textos em Português, Inglês e Espanhol) podem formar uma exposição em lugar específico da escola ou no próprio corredor das salas, para apreciação dos demais colegas.

Quantas disciplinas devem participar do projeto de leitura?

Não há uma quantidade determinada. A Língua Portuguesa associada a mais uma disciplina já enriquece o trabalho de leitura. Mas quanto mais matérias puderem dar sua contribuição, dependendo do livro escolhido, teremos a garantia de um aprendizado muito maior e do grande objetivo: desenvolver o gosto pela leitura.

A interdisciplinaridade no material “Sistema Piaget”

No material do Sistema Piaget, a interdisciplinaridade está presente em todos os Volumes e em todas as disciplinas, especialmente na seção “Integrando com…”, que propõe atividades de debate, reflexão ou pesquisa a fim de relacionar os vários componentes curriculares. Essa relação interdisciplinar permite aos alunos estabelecer conexões amplas dos saberes e é organizada de forma a respeitar a horizontalidade dos conteúdos.  

O Sistema Piaget possui um material completo, com inúmeros recursos de aprendizagem disponíveis para tornar a sua aula diferenciada e motivadora.

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Letramento digital

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Como trabalhar o letramento digital

Você já ouviu falar no termo letramento digital? Na área da educação, o letramento digital está relacionado com o conhecimento necessário para saber como usar os recursos tecnológicos e da escrita no meio digital e como participar, de maneira crítica e ética, das práticas sociais da cultura digital.

Mobilizar práticas de cultura digital em diferentes linguagens, gêneros, mídias e ferramentas digitais é importante para expandir e criar sentidos nos processos de compreensão e produção dos alunos. Ao refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais, os alunos participam ativamente da construção do conhecimento.

Como levar o letramento digital para as aulas

É importante trabalhar com o tema de maneira transversal e em várias frentes, como cidadania digital, mídias digitais, apropriação tecnológica e especificidades das tecnologias digitais da informação, da comunicação e midiáticas. 

Assim, os alunos refletem sobre diversos assuntos ao mesmo tempo em que se tornam produtores de conteúdo ao criar podcasts, blogs, e-books ou mesmo fazer um curta-metragem.

Conheça as mídias digitais às quais os alunos têm acesso

Um passo importante é fazer um diagnóstico inicial para identificar e conhecer os gostos dos estudantes e conferir as mídias que eles mais acessam. Dessa forma, você poderá potencializar o trabalho em sala de aula de maneira personalizada, uma vez que levará em conta o conhecimento prévio dos alunos ao trazer interatividade e pertencimento às atividades desenvolvidas.

Planeje suas atividades e objetivos

O planejamento é essencial para qualquer atividade. A definição dos objetivos e da ênfase que pretende dar a uma atividade para alcançar determinado resultado deve ser pensada com cuidado. Você quer trabalhar respeito, ética, apropriação tecnológica, mídias e linguagens digitais? O ponto de partida é sempre a aprendizagem.  

Abra espaço para o processo de criação

O processo criativo pode ser surpreendente. Propicie aos alunos que vivenciem a autoria com atividades de pertencimento. Umas das possibilidades é desenvolver, em sala, o remix, que permite trabalhar com algo já existente, transformando-o em um conteúdo diferente, derivado do original. Um exemplo é um pot-pourri de uma música ou um meme.

Envolva diversos gêneros digitais nas atividades

Atualmente, o mundo digital oferece grande diversidade de formas de comunicação – como fanfics, vlogs, charges e vídeos-minuto – que, por circularem amplamente nas mídias, já fazem parte do universo dos estudantes. Esses gêneros digitais podem ser transformados e adaptados para os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula.

Compartilhe sempre

Organize oficinas e feiras culturais para que os alunos tenham oportunidade de oralizar suas produções e trocar opiniões com os colegas. Outra maneira de levar esse conteúdo para mais pessoas é compartilhar as produções em eventos, como festivais de vídeos, e realizar intercâmbios entre salas/séries diferentes. Experiências como essas aguçam a criatividade e a inventividade e fazem com que os estudantes vivenciem na prática a cultura digital.

E você, querido professor, como está trabalhando com o letramento digital em sala de aula? Quais atividades você já desenvolveu com os alunos e quais ferramentas já utilizou?

E não deixe de trabalhar também a Netiqueta! Quer saber mais sobre o assunto?

Acompanhe nossas próximas postagens.

O Sistema Piaget disponibiliza conteúdos e tecnologias que acompanham a proposta da BNCC, estimulando o aluno a partir das melhores experiências digitais e através dos melhores produtos.

Caso tenha interesse, fale com um de nossos consultores para saber como o Sistema Piaget pode ajudar sua instituição.

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Aprender brincando é coisa séria!

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Aprender brincando é coisa séria!

O que os estudantes fazem no tempo livre? Eles provavelmente jogam games on-line, assistem a seriados, usam as redes sociais, ouvem podcasts e se divertem com os amigos. Se é assim que eles escolhem investir o tempo fora da escola, por que não trazer essas atividades para dentro dela?

Calma, não se trata de transformar o horário escolar em um eterno recreio. Estamos falando da apropriação da metodologia e da dinâmica dos jogos e brincadeiras para ensinar.

E aqui não estamos nos referindo apenas aos jogos educativos… eles são importantes, mas ainda mantêm aquela áurea de atividade escolar x atividade de lazer.

Edutainment,
a diversão no aprendizado

Com a introdução de mais tecnologias digitais na educação, as aulas expositivas se tornaram cada vez mais desinteressantes para os estudantes e menos eficazes para o aprendizado. Elas são importantes, mas é preciso também falar a linguagem dos jovens, atrair sua atenção – com tantos outros conteúdos competindo com cores, sons e formas nas telas – engajá-los de forma ativa. 

Surge dessa necessidade o edutainment, ou edutenimento, ou seja, a junção de entretenimento e educação que visa levar o universo dos games e das atividades de lazer para o aprendizado. O edutainment não é uma metodologia específica, mas a apropriação da lógica dos jogos, das brincadeiras e de produtos de entretenimento como filmes, podcasts e séries para a educação. 

Embora a tecnologia tenha papel importante nessa educação lúdica, o edutainment não depende, necessariamente, de aparatos tecnológicos para correr e está mais ligado ao uso da criatividade, da experimentação, da gamificação e da participação ativa.

Um sistema de ensino pode ser uma solução prática e eficiente para a sua escola, na implantação desse novo aprendizado.

O Sistema Piaget se destaca nesse mercado pela adoção ampla de tecnologias educacionais, tais como: livros digitais – jogos – atividades interativas – videoaulas, são mais de 800 objetos digitais tecnológicos fazendo parte da aprendizagem. Caso tenha interesse, fale com um de nossos consultores para saber como o Sistema Piaget pode ajudar sua instituição.

Até a próxima!