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FORMAÇÃO CONTINUADA

Pedagógico

FORMAÇÃO CONTINUADA

Nova realidade, nova forma de ensino, novo conteúdo

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

Os professores, coordenadores e diretores sabem muito bem como a escola precisou se modificar neste ano e meio, devido à pandemia. A forma de se comunicar com os alunos exigiu inúmeras adaptações. Os professores precisaram reinventar suas aulas, criar metodologias mais lúdicas e interativas, motivar os alunos para que participassem. E, apesar das dificuldades, a realidade imposta provocou benefícios para a Educação: novas propostas de ensino-aprendizagem. Nenhum professor pode lecionar da maneira que fazia antes.

SOBRE OS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Além da metodologia se modificar, foi indispensável verificar o que realmente importava com relação aos conteúdos programáticos, ou seja, os professores tiveram de selecionar o que era verdadeiramente importante para a formação intelectual, social e emocional das crianças e jovens.

Impossível negar que a programação curricular é bastante antiga e conservadora. As novidades, mesmo bem antes da pandemia, restringiam-se às PRÁTICAS METODOLÓGICAS, como o emprego da tecnologia, da interatividade, da contextualização, da Cultura Maker (o famoso “faça você mesmo”, em que se cria objetos ou representações ligadas ao assunto estudado), entre outras.

Faz tempo que, felizmente, as aulas se tornaram mais criativas e possibilitando a participação ativa dos alunos. Entretanto, o conteúdo programático se manteve praticamente o mesmo.  

TEMPO DE DESCANSAR E, SE SOBRAR UM TEMPINHO, REFLETIR SOBRE AS AULAS E CONTEÚDOS

Sabemos que os professores trabalham demais e durante a pandemia não foi diferente. Muitas vezes, suas casas viraram cenários para as aulas e se usou até fantasias e perucas para motivar os alunos.

As férias, agora, são bem merecidas. Mas como o trabalho do professor não termina nunca, um tempinho das férias precisa ser empregado no seu crescimento profissional, na sua FORMAÇÃO CONTINUADA para acompanhar as constantes mudanças.

A cada dia novos acontecimentos surgem e a escola não pode ficar alienada às informações que os alunos recebem o tempo todo pelas redes sociais. Ela deve fazer parte do interesse dos alunos. A própria BNCC (Base Nacional Comum Curricular) dá abertura para novos conteúdos, já que as competências e habilidades que ela especifica não estão atreladas a conteúdos fixos da grade curricular. A proposta básica é desenvolver nos estudantes a capacidade de ler e interpretar o que leem com criticidade e a aquisição de valores de cidadania e atitudes positivas em relação ao meio ambiente e à sociedade.

Para tanto, os princípios e premissas trazidos pela BNCC contemplam: “a abordagem de temas contemporâneos, a integração curricular (interdisciplinaridade) e o compromisso com o desenvolvimento do protagonismo do estudante a partir de aprendizagens que sejam significativas para o contexto em que vivem ao mesmo tempo em que dialoguem com questões globais”.

Concluímos, assim, que há muita liberdade para os assuntos das aulas e, com isso, uma RESPONSABILIDADE IMENSA por parte dos professores. Se por um lado não basta seguir o conteúdo programático, por outro é preciso saber como preparar aulas que desenvolvam as habilidades e competências propostas para a formação de cidadãos críticos, agentes de mudança e com objetivos de igualdade, respeito e bem-estar para toda a sociedade.

FLEXIBILIDADE CURRICULAR

A BNCC fala também sobre habilidades focais para cada ano de ensino. Ou seja, há uma orientação para ajudar os professores na flexibilização curricular. Existe sim a possibilidade de escolher os conteúdos das disciplinas que serão abordados.

Para selecionar o que é relevante, é preciso uma reflexão importante, uma reciclagem, um novo olhar para a Educação. O que os professores tinham como claro e evidente não é mais verdadeiro. Eles já modificaram sua metodologia, agora precisam renovar ainda mais, reformulando os conteúdos curriculares dos seus planejamentos.

 PEDAGOGIA ATIVA E PEDAGOGIA DE PROJETOS

Essas duas práticas, indicadas também pela BNCC, já são comuns e largamente desenvolvidas pelo Colégio Piaget.

Como já mencionava o pensador Jean Piaget, o aluno deve ser o agente de seu próprio aprendizado. Portanto, as aulas em que “o professor explica e o aluno só ouve” não se aplicam mais há bom tempo. Na PEDAGOGIA ATIVA, o aluno participa da aula associando o novo conteúdo ao que já sabe da sua própria experiência ou aprendizado adquirido anteriormente, fazendo associações e tirando conclusões. Ele interage com o conteúdo (que deve ser sempre contextualizado), é o pesquisador, o descobridor… sendo o professor o seu importante orientador e mediador.

Quanto à PEDAGOGIA DE PROJETOS, está evidente que o aprendizado precisa se relacionar com temas abrangentes do cotidiano dos alunos e do interesse deles. E, nessa proposta, as disciplinas se unem e se complementam em torno de um assunto ou atividade. A interdisciplinaridade é fundamental para aprofundar um conhecimento e para os alunos não ficarem com aquela velha visão fragmentada de estudo (como se cada disciplina fosse uma gavetinha com ensinamentos próprios) e sim estabelecerem a integração dos saberes.

FORMAÇÃO CONTINUADA EM GRUPO OU INDIVIDUAL

As escolas costumam oferecer cursos, palestras, workshops, enfim, oportunidades para o seu grupo docente receber informações e aperfeiçoamentos. Mas o professor pode realizar pelo seu próprio interesse essa “formação continuada”, que agora se mostra mais do que necessária.

Para as novas Pedagogias (Ativa e de Projetos) e para a escolha dos conteúdos a serem desenvolvidos com os alunos, hoje é possível, pela internet, o acesso a vários textos e vídeos, e até se inscrever em cursos on-line, que podem ajudar muito no trabalho no próximo semestre.

SUGESTÕES PARA FORMAÇÃO CONTINUADA INDIVIDUAL

Artigos do google com propostas para aulas dinâmicas:

 E que tal ler um pouquinho? Seguem dois livros muito interessantes:


Se você quiser saber mais sobre nós, nossos materiais e recursos tecnológicos, acesse jpiaget.com.br ou Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp!

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PENSAMENTO COMPUTACIONAL

 PENSAMENTO COMPUTACIONAL OU PENSAMENTO ALGORÍTMICO

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

Esses nomes chegam a nos assustar, não é mesmo? 

A princípio pensamos que se trata de uma aula de informática ou uma aula de qualquer disciplina usando o computador. Mas, na realidade, basicamente, pensamento computacional ou pensamento algorítmico significa “PENSAMENTO LÓGICO”.  

Tais denominações, remetem, obviamente, ao contexto computacional, pois se valem dos conceitos básicos da ciência da computação para solucionar problemas. Mas, pensamento computacional ou pensamento algorítmico é apenas um método organizacional para se chegar a uma resposta. É  um jeito de pensar para a resolução de problemas.

COMO SURGIRAM ESSES TERMOS?

Na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), incluiu-se a cultura digital na lista de competências gerais. Por isso, surgiu o termo “pensamento computacional” em substituição ao “pensamento lógico”, com o intuito de reforçar o treinamento dessa habilidade em todas as disciplinas do currículo. A mudança de nome tornou  a “lógica” um aprendizado muito mais abrangente, já que é tão necessária para a vida do estudante. 

No mundo em que vivemos, o “pensamento computacional” é exigido  até para se conquistar uma vaga de emprego.

 NA ESCOLA

A pedagogia moderna utiliza o termo “pensamento computacional” para uma metodologia que possibilita que a criança ou o adolescente consiga encontrar soluções para problemas de maneira eficaz e criativa. Trata-se de uma estratégia visando a um aprendizado de todos os conteúdos programáticos de maneira lógica e organizacional.        

Em termos educacionais, a “lógica” se manteve restrita, por muitos anos, à área de exatas, como Matemática e Física. Porém, com o desenvolvimento da tecnologia computacional, entendeu-se que a lógica pode sim ajudar no aspecto geral do processo ensino-aprendizagem, e que ela deve ser estimulada sempre, nas aulas de todas as disciplinas do currículo escolar.

 QUAIS AS VANTAGENS DO “PENSAMENTO COMPUTACIONAL”?

Como sabemos, as habilidades computacionais são praticamente natas nas crianças de hoje. Elas assimilam a tecnologia com a maior facilidade e rapidez.  

Assim, quando as crianças e os  jovens têm a oportunidade de  aprender computação, os aparelhos tecnológicos ganham um significado importante na vida deles. Entram em contato com novas linguagens e também com um novo modo de pensar, o chamado “pensamento computacional” que, bem aproveitado em âmbito educacional ou pedagógico, desenvolve muitas habilidades e  comportamentos valiosos, como:

PENSAMENTO COMPUTACIONAL NA PRÁTICA

Com a tecnologia presente cada vez mais cedo na vida das crianças, é preciso que ela seja incluída e utilizada a favor de alunos e professores também na educação. E a exemplo dos fundamentos da computação, os professores devem abordar os conteúdos programáticos com racionalidade, criando situações-problema, que vão exigir dos alunos a organização de seu pensamento.

Essa prática do pensamento computacional pode também ser realizada pelo professor em sala de aula. O que se propõe é que os alunos, mesmo os das séries iniciais, identifiquem um problema, analisem, façam associação com outros conhecimentos já adquiridos. E cabe ao professor incentivar que os alunos utilizem o que já sabem para a reflexão e encontrem possíveis respostas.    

PAPEL DO PROFESSOR

Sendo uma habilidade humana, o “pensamento computacional” pode ser desenvolvido desde a infância. Aplicado  a qualquer disciplina, não precisa, necessariamente, estar associado ao ensino da programação de computadores.

Quando seus alunos tiverem alguma dúvida sobre a matéria ou, por exemplo, sobre algum assunto da nossa realidade, estimule-os a usar o “pensamento computacional” para encontrarem os caminhos que levem a uma resposta. Explique que é necessário separar a dúvida em partes, descobrir o que deve ser pesquisado primeiro, o que pode ser pesquisado depois, quais serão os métodos de pesquisa e em que ordem serão utilizados. Peça que criem um esquema com um passo a passo para abordar o problema (que são as 4 etapas propostas).

Como professor, atue gerenciando esse passo a passo. O pensamento computacional tem muito em comum com o método científico, então mostre aos alunos o percurso para solucionar problemas, pesquisar e encontrar respostas “dando um passo de cada vez”. 

PENSAMENTO COMPUTACIONAL ATÉ NO AFAZERES DOMÉSTICOS 

        Existe uma proposta até engraçada, mas  bem didática, que ensina lavar roupa na máquina a partir do “pensamento computacional”, seguindo, portanto, as 4 etapas:

          1ª-  Dividir as roupas por cores e tipos de tecido (Decomposição);

          2ª-  Lembrar que, em outras vezes, você já manchou roupas ou teve roupas com fiapos grudados (Padronização);

          3ª- Manter o foco no essencial, ou seja, reconhecer os fatores que geram o problema: roupas escuras mancham roupas brancas e as escuras ficam com fiapos das brancas  / toalhas soltam fiapos em todas as outras peças (Abstração);

4ª- Estabelecer a ordem para execução da tarefa: em quantas vezes você fará o processo de lavagem e  como serão as fases para cada grupo separado e, assim, obter o resultado acertado de as roupas ficarem limpas e conservadas (Algoritmo).

AULAS DE SUCESSO

O pensamento computacional pode ser utilizado cotidianamente. A todo momento, se fazem necessários: a organização, o planejamento, o foco no essencial, as estratégias para que qualquer atividade atinja os resultados esperados.

Em vez de você, professor, planejar tudo, organizar tudo, dar as respostas e apontar as soluções, peça para os alunos fazerem isso. Ou melhor, ensine-os a fazer isso, treine-os para que façam isso. A sua intermediação e orientação são essenciais. Não se trata de modo algum, de lançar simplesmente para eles tais tarefas. É preciso esclarecer, explicar, auxiliar, orientar, acompanhar…

Aplicando essa  metodologia do  pensamento computacional,  os seus alunos terão maior autonomia, maior participação, maior interesse e um aprendizado muito mais significativo.

A prática de Pensamento Computacional já é indicada pela BNCC e as escolas precisam dar atenção a esta exigência que, com certeza, beneficia os alunos.

No material didático do Sistema Piaget, a resolução de situações-problema através da tecnologia é praticada desde as séries iniciais, com exercícios que aliam o conhecimento dos alunos e o uso de técnicas práticas para que o conhecimento seja assimilado pelos estudantes logo quando é apresentado pelos professores.

O Sistema Piaget busca dar as ferramentas necessárias para que as escolas possam exercer seu papel da formação de cidadão para o mundo. Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp!

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DICAS PARA UMA BOA REDAÇÃO

DICAS PARA UMA BOA REDAÇÃO

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

Você sabe que tanto o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) quanto os mais importantes Vestibulares do país apresentam uma prova de redação e quase sempre o gênero textual pedido é uma dissertação cujo tema se relaciona a questões da atualidade.

NO CAMPO DAS IDEIAS 

O ideal é que você se prepare com muita leitura, ficando sempre ligado com o que ocorre no mundo. Esse é um exercício diário, que pode ser facilitado seguindo portais de notícias nas redes sociais, que trarão notícias em tempo real e textos de opiniões diversas, o que ajuda na argumentação da dissertação.

Porém, se o tema da redação lhe parecer meio estranho ou desconhecido, não há motivo para pânico porque  as IDEIAS estão todas presentes na coletânea que aparece antes da proposta de redação, geralmente formada de 3 a 5 textos.

Portanto, primeiro passo: faça bom proveito da coletânea, não para copiar trechos, mas para adaptar ideias e abraçá-las como sendo suas. Leia com atenção a coletânea e, no rascunho, coloque palavras-chave, como um resumo do que você julgou importante para colocar na sua redação. 

POR QUAL CAMINHO DEVO SEGUIR?   

Às vezes, o tema é polêmico ou os textos apresentados na coletânea se opõem entre si. Não importa por qual dos lados você opte, o melhor é escolher o lado em que você acredita ou que possua mais argumentos para defendê-lo.

O importante é não se contradizer e se afastar completamente de conceitos preconceituosos, discriminatórios ou retrógrados. Lembre-se de que são sempre bem aceitas pelo examinador ideias de  igualdade, justiça, respeito às diferenças, evolução e progresso social.

CONCLUSÃO COM OTIMISMO

É evidente que os problemas ligados ao tema precisam ser mencionados com realismo, sem dourar a pílula. Entretanto, uma redação não deve ser muito pessimista. É necessário apontar uma solução.

Você, como qualquer outro candidato, não é obrigado a ter uma resposta para problemas difíceis. Como então dar uma solução?  É simples: jogue a solução para quem a possa dar.

Veja uma sugestão de conclusão de uma redação com o tema “Educação”: 

Repare que não foi mencionada uma solução clara, definitiva – e nem é possível que se exija do candidato que ele saiba solucionar qualquer problema – mas também não é um final pessimista, que conclui que não existe solução e está tudo acabado. O que se diz é que solução ou soluções existem sim e deverão ser encontradas pelos responsáveis pela questão que você esteja abordando.

Se você fizer sua dissertação em 5 parágrafos, usará 5 pontos finais? Não! Isso é um erro frequente de se ir colocando vírgula em desprezo do ponto final, formando trechos grandes com várias vírgulas. Use e abuse dos pontos finais e continue na mesma linha, ou seja, vá formando novos períodos dentro do mesmo parágrafo.

Você gostou dessas dicas? Vai passá-las para os seus alunos? Saiba que no material pedagógico do Sistema Piaget para o Ensino Médio há muitas atividades e exercícios, além de outras dicas importantes visando ao bom  preparo para as provas de Redação.

Quer saber mais sobre o Sistema Piaget? Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS PROCESSOS

Pedagógico

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: A DIFERENÇA ENTRE OS DOIS PROCESSOS

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

O período de alfabetização é, antes de qualquer coisa, um período de descobertas. Através de brincadeiras, jogos ou até mesmo fantoches, a professora encaminha os alunos ao conhecimento das primeiras letras e palavras. É nessa relação que surge a leitura, e é fundamental que nesse processo o aluno também seja letrado, ou seja, que consiga desenvolver a leitura e a escrita nas práticas sociais.

De acordo com Magda Soares, professora e pesquisadora de Educação, “A diferença entre alfabetização e letramento está no domínio que o sujeito tem sobre a leitura e a escrita.”.

Isso quer dizer que a pessoa pode estar alfabetizada, sabendo ler e escrever, mas sem entender as mensagens quando as lê e sem conseguir se expressar de modo compreensível em sua escrita.

VOCÊ LEU! QUE BOM! E O QUE VOCÊ ENTENDEU?

Um exercício constante na sala de aula é, depois de uma atividade de leitura, perguntar ao aluno “O que você entendeu?”. A interpretação de texto é um recurso valioso, que começa na Educação Infantil, antes mesmo da alfabetização, de maneira oral. Ao ouvir uma história, a criança deve ser estimulada a contar o que entendeu ou responder a perguntas específicas.

Muitas crianças adquirem o letramento rapidamente, outras demoram mais. Por isso, a leitura deve ser sempre de assuntos que fazem parte do universo da criança ou de algo que lhe desperte muito interesse, para que o que se lê ganhe sempre um significado para ela.

O MATERIAL DO SISTEMA PIAGET PARA A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

O material pedagógico do Sistema Piaget segue a metodologia do desenvolvimento paralelo entre alfabetização e letramento, idealmente, portanto, alfabetizar letrando.

“Desde cedo aprendendo alfabetizar letrando – juntar a escrita à interpretação de texto.”

Para tanto, desde a Educação Infantil o conteúdo é contextualizado e interativo. Todo o ensinamento parte de uma história ou de uma situação do cotidiano. Além disso, existem personagens para cada série que se entrosam com os alunos, criando verdadeiros vínculos de amizade.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, os personagens são crianças da idade dos alunos que crescem com eles e acompanham os alunos até a pré-adolescência. São essas personagens que contam histórias, vivem aventuras e passam a fazer parte do cotidiano dos alunos, ajudando na aprendizagem. Os alunos são chamados a opinar, a interpretar, a criar.

 E QUANDO ACABA O PROCESSO DE LETRAMENTO?

Vários educadores acreditam que ler com entendimento ou interpretação adequada, e escrever de modo a expressar seus pensamentos com clareza são conquistas que só ocorrem nos anos finais do Ensino Fundamental ou até mesmo no Ensino Médio. Isso porque há outros códigos que precisam ser assimilados pelos alunos, como mapas, tabelas, gráficos, tirinhas, charges.

Sabemos que nos vestibulares nunca faltam questões de interpretação dos mais variados gêneros textuais. Por que será? A resposta é que vários vestibulandos leem os balões dos quadrinhos, observam os desenhos, analisam os poemas, mapas, gráficos, mas se comportam como simplesmente alfabetizados, isto é, não conseguem extrair daquela linguagem verbal e visual uma interpretação associativa. Falta, nesse caso, um aprimoramento do letramento.

Podemos deduzir que o letramento não tem hora para se concluir. Ele vai se aperfeiçoando com o estudo.


Gostou deste texto? Quer conhecer mais e saber como é o método de ALFABETIZAÇÃO e LETRAMENTO do Sistema Piaget? Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp!

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PROJETOS DE DISCUSSÃO: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO COTIDIANO

PROJETOS DE DISCUSSÃO: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS DO COTIDIANO

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

Não é novidade que a constante problematização de situações do cotidiano dentro da sala de aula possibilita a interação e o diálogo nas mais diversificadas experiências dos alunos, envolvendo sempre uma tomada de decisão.

Os exercícios de debate são muito importantes para a criação de um pensamento crítico nos estudantes, então é fundamental que o professor conduza PROJETOS DE DISCUSSÃO com a sala. E para chamar a atenção da turma, pode sim fugir do conteúdo programático e inserir temas e assuntos que fazem parte da realidade e do cotidiano dos alunos.

Idealmente, o tema deve ser analisado em grupos pequenos, para facilitar o debate. Após a divisão dos grupos, dá-se um tempinho para a pesquisa – fora do horário da aula – e é combinado o retorno, em sala de aula, para a discussão e a sugestão de propostas. Anota-se tudo em folhas ou cartazes e apresenta-se para os outros alunos.

Uma boa dica é fazer um varal ou mural na sala de aula e nele prender as folhas com os argumentos e propostas de cada grupo. Assim, variadas respostas ou possíveis soluções ficarão expostas. É fundamental que os alunos vejam as soluções dos outros alunos porque talvez um grupo não tenha sequer cogitado algumas delas. Ao fim, os grupos irão comentar e tirar as suas conclusões.

Importante dizer que este varal pode sim ser digital, incluindo plataformas de compartilhamento de conteúdo, como o Google Drive.

QUE TAL SE OS ALUNOS ESCOLHEREM O TEMA?

Geralmente, quando os alunos escolhem o tema, este está relacionado com o perfil da turma, da faixa etária, das suas experiências de vida, de seus medos, inseguranças, etc.

Procure delimitar o tema, ou seja, enfocar um aspecto por vez quando o tema escolhido por eles for muito genérico.

Por exemplo, se eles sugerirem “Problemas do adolescente”, por ser um tema muito abrangente, o adequado é dividi-lo em “Namoro”, “Relacionamento com os pais”, “Sexualidade”, etc. Sempre de acordo com a escolha deles. Porque desta vez o tema é deles. É papel do professor intermediar as dúvidas e os achados de cada pesquisa.

OS BENEFÍCIOS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

A metodologia de discussões em grupo não leva necessariamente os alunos a encontrarem a solução mágica para os problemas, e sim a gerar dados capazes de formular hipóteses e aprofundar o conhecimento sobre um tema específico. Só a obtenção do hábito de pesquisar e refletir constitui em si um rico aprendizado para a vida toda. Os alunos vão, aos poucos, aprendendo a trabalhar em grupo, a pesquisar, a refletir, a resumir e achar respostas e/ou soluções. Além disso, os alunos desenvolvem uma postura argumentativa, participativa e questionadora, que lhes proporciona uma visão crítica em relação ao mundo em que vivemos.

A visão crítica é fomentada nos anos finais do ensino fundamental.

MATERIAL DO SISTEMA PIAGET QUE AUXILIA NOS “PROJETOS DE DISCUSSÃO”

No material didático do Sistema Piaget, incluem-se dois materiais socioemocionais:

O PROGRAMA SOUL SOCIOEMOCIONAL, destinado aos alunos do Nível I ao 5º ano do Fundamental, apresenta técnicas que ensinam a escutar atentamente, a silenciar nos momentos necessários, a se expressar nas ocasiões adequadas, a entender aos comandos, a focar a atenção nas tarefas, a ouvir o outro e respeitá-lo.

O PROGRAMA SOUL, destinado aos alunos do Nível I ao Ensino Médio, que foca na realização de exercícios de postura, respiração adequada, concentração e relaxamento, com a intermediação do professor, que irá trabalhar o mindfulness e meditação com os alunos.

Esses dois materiais socioemocionais, que se complementam, proporcionam equilíbrio, calma, autoconhecimento e respeito ao outro, ou seja, oferecem as bases essenciais para os debates e trabalhos em grupo da proposta dos PROJETOS DE DISCUSSÃO.

Quer conhecer mais e saber como levar o Programa Soul Socioemocional para a sua escola? Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp!

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AULAS DE EMPREENDEDORISMO NÃO PODEM FALTAR NA GRADE CURRICULAR

AULAS DE EMPREENDEDORISMO NÃO PODEM FALTAR NA GRADE CURRICULAR

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

Atualmente, nas escolas, já não basta o ensino das disciplinas tradicionais. Além das aulas regulares, os alunos precisam de outros conhecimentos, como as aulas de Educação Financeira. Entretanto, educar financeiramente não consiste apenas em ensinar a economizar, cortar gastos e poupar dinheiro. Os alunos aprendem a ter comportamentos que priorizem um planejamento para o futuro, visando obter uma boa qualidade de vida.

Especialistas financeiros e pedagogos acreditam que a falta de planejamento, o gasto exagerado, a despreocupação em poupar e em pensar no futuro são atitudes decorrentes da ausência da Educação Financeira nas escolas, aprendizado que precisa ser iniciado juntamente com as primeiras noções sobre dinheiro para se adotar hábitos de consumo conscientes para a vida toda.

No material didático da Educação Infantil do Sistema Piaget, os alunos aprendem o valor do dinheiro e a como gastá-lo com sabedoria.

APRENDENDO A NOÇÃO DO VALOR DAS COISAS DESDE CEDO

As crianças precisam aprender a noção do valor monetário das coisas. Por isso, desde o 1º ano do Ensino Fundamental, o educador tem o papel de conscientizá-las de que tudo tem um custo e nem sempre é necessário adquirir o que se vê nas propagandas.

Além dos ensinamentos de poupar, de economizar para uma emergência ou de algo que se deseje muito, convém discutir com muito empenho o consumismo. Questionar as crianças: comprar por quê? Existe mesmo a necessidade dessa compra? Devemos comprar por impulso? É possível ter lazer sem consumo?

Outro aspecto a ser discutido com as crianças se refere ao egoísmo. Sabemos que as crianças pequenas, em geral, são egoístas, mas têm de ser educadas para perderem o egoísmo conforme vão crescendo. O oposto do egoísmo é a solidariedade. Portanto, um curso de Empreendedorismo não é apenas ensinar a ter e a somar, é também ensinar a verificar o que precisamos de verdade, o que é excesso, o que é ser egocêntrico e o que pode ser dividido com outras pessoas.

No material didático dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os personagens se envolvem em situações que destacam a educação financeira.

SABENDO POUPAR, NÃO VAI FALTAR

Os pré-adolescentes e adolescentes do Fundamental II já estão preparados para receberem lições úteis e mais aprofundadas sobre o que é poupar, investir, pensar no futuro… Enfim, podem aprender a fazer planejamentos, cálculos matemáticos, previsões a curto, médio e longo prazo. Em oficinas simuladas, até a aposentadoria pode ser planejada.

Para realizações financeiras próximas, cotidianas, existem modelos específicos de “orçamentos pessoais”, um tipo de planejamento financeiro que evita de a pessoa gastar mais do que ela recebe, evitando o bicho-papão das finanças, que é o endividamento. Cabe ao educador enfatizar a importância dos gastos moderados, sem aquelas famosas “compras por impulso”.

Os alunos precisam se conscientizar dos resultados negativos do “consumo exagerado” para o próprio consumista e para o meio ambiente, já que quem consome em demasia descarta produtos com facilidade e gera muito mais lixo.

E o empreendedorismo também incentiva a autoconfiança, o hábito do planejamento e a crença de que os sonhos e as boas ideias que tiverem poderão sim se tornar realidade.

Nos anos finais do Ensino Fundamental, os alunos se envolvem mais profundamente com temas sobre educação financeira.

EMPREENDEDORISMO HUMANO E EM PROL DE UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Nas propostas de Educação Financeira ou Empreendedorismo, os valores éticos não podem ser desprezados. O empreendedorismo correto se engaja a valores e virtudes, principalmente com práticas positivas: de respeito às pessoas e à natureza, de aceitação das diferenças, de um relacionamento harmonioso e de solidariedade.

O SISTEMA PIAGET E O EMPREENDEDORISMO

Nos materiais do Sistema Piaget, os alunos aprendem que o empreendedorismo se dá pelo consumo consciente, planejamento, valores éticos e respeito ao meio ambiente.

Mais que atender às exigências da BNCC, fomentar o empreendedorismo na escola é uma questão de exigência da contemporaneidade. Nesse sentido, é preciso aproveitar esta fase de renovação das abordagens do Ensino Médio a fim de gerar a inovação necessária para que seus alunos ingressem na universidade mais preparados ao enfrentamento de um mundo tão volátil e em constante transformação.


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EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre e Fernando Farina

No dia 28/04 é comemorado o Dia Internacional da Educação. Em uma época tão desafiadora quanto agora, a tecnologia se tornou uma ferramenta indispensável para a educação, tanto para a comunicação entre alunos e professores, quanto para as aulas a distância. Como será o futuro da educação?

TECNOLOGIAS DIGITAIS: ESSENCIAIS NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

O mundo hoje é digital e as escolas não poderiam ficar de fora. Elas se digitalizaram e as informações, lições e notas passaram a ser enviadas e recebidas online. Surgiu um novo conceito de escola, que torna a experiência do aprendizado muito mais sofisticada e enriquecedora, que permite aos alunos criar e compartilhar suas próprias produções digitais, incentivando a  cultura maker dentro da sala de aula. Isso significa que os estudantes constroem o seu próprio conhecimento, o que não minimiza a atuação do professor, que continua exercendo o seu papel fundamental: o de orientador.

A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO NOS DIAS ATUAIS

E se antes a tecnologia somava-se à educação para auxiliá-la, agora é essa tecnologia que permite aulas a distância em tempos de quarentena, que só foi possível graças à inserção digital dos alunos que não estranharam o uso de diferentes plataformas durante o aprendizado. Desse modo, a adaptação ao formato das aulas on-line foi rápida e obteve sucesso maior do que o esperado.

E NO CASO DA EDUCAÇÃO INFANTIL?

Brincar na Internet para as crianças menores é um processo valioso de construção do conhecimento, gerando situações interativas, facilitadoras e motivadoras da aprendizagem. Quando utilizada corretamente, a internet é um espaço que motiva pelas inesgotáveis novidades e possibilidades.

Muitos dizem que as crianças de hoje já nascem sabendo como usar toda essa técnica. Então, os chamados nascidos digitais parecem ter habilidades natas para lidar com a comunicação on-line e com as diversas propostas que a tecnologia traz para o nosso dia a dia. É essa facilidade de uso que permite que, até na educação infantil, aulas online e a distância não se tornem um empecilho para os alunos.

Mas um alerta se faz necessário. Os professores sempre devem conversar com as crianças, mesmo com as bem pequenas, que nem tudo o que a internet apresenta é bom e verdadeiro. Precisam cotidianamente trabalhar para a conscientização de que a tecnologia virtual traz enormes benefícios, mas malefícios também. Explicar que elas só devem se ater a conteúdos voltados para o bem comum, a consciência ambiental, o respeito às diferenças e a promoção da paz.

O QUE OS PEDAGOGOS DIZEM SOBRE A DIGITALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO FUNDAMENTAL I?

Os pedagogos reconhecem as vantagens de as crianças se sentirem mais motivadas a aprender utilizando um smartphone ou tablet porque é a realidade delas, faz parte do seu dia a dia.

Além disso, eles lembram que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) incentiva a modernização dos processos educacionais e das práticas pedagógicas, inclusive com o uso da tecnologia.

AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO MATERIAL DO SISTEMA PIAGET

O material didático do Sistema Piaget é pioneiro na junção de ensino e tecnologia. Por mais de duas décadas, o material é pensado de maneira a estimular o uso de dispositivos digitais em sala de aula e na extensão desse uso para o cotidiano dos alunos.

Dentro do material, é possível identificar ícones que revelam atividades e exercícios que devem ser feitos em um computador, tablet ou celular. Esses ícones apresentam aos alunos videoaulas, jogos, exercícios interativos e links para complementar as orientações dos professores. Desde o ensino infantil, há uma naturalização do uso de dispositivos, como tablets, computadores e celulares, que visa o desenvolvimento neurocognitivo do aluno e também seu domínio sobre os meios digitais.

Nas apostilas e na plataforma online, o aluno do Sistema Piaget conta com diversas formas de interação digital.
Os personagens do material estão sempre se envolvendo com tecnologia.

O Sistema Piaget possui diversas tecnologias que podem auxiliar diferentes modelos de escola. Quer entender mais como a sua escola pode ser parceira do Sistema Piaget? Entre em contato com nossos consultores através do WhatsApp!

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MARÇO – O MÊS DA MULHER

MARÇO – O MÊS DA MULHER

UM TRIBUTO ÀS MULHERES NEGRAS

Por Maria Luisa Silvestre e Fernando Farina

ESTATÍSTICAS DA REALIDADE BRASILEIRA

Se pudéssemos criar um perfil médio de quem nasce no Brasil, essa pessoa seria mulher e negra. É o que diz o levantamento demográfico realizado pelo IBGE em 2018. Dos 211,8 milhões de habitantes do país, 51,5% são mulheres; e dentre essas 108,3 milhões de mulheres, 60% são consideradas negras. Como então tal maioria populacional ainda é enxergada como uma minoria?

O RACISMO ESTRUTURAL NO BRASIL 

Durante os 350 anos de escravidão no Brasil, pautada por leis imperiais, a sociedade conviveu com grupos marginalizados e vistos como mercadoria, trazidos da África para trabalhar nas lavouras brasileiras. Essa relação entre os povos tornou-se “natural” com o tempo e tornou-se parte da sociedade de então, sendo repetida pelas gerações futuras, tornando-se intrínseca desde então.

Mesmo após a abolição da escravatura, em 1888, a população negra encontrava-se livre dos grilhões porém sem direitos políticos, sem voz ativa na sociedade e sem amparo do governo. Tais condições são sentidas até hoje, uma vez que a grande maioria da população pobre e miserável no Brasil ainda é constituída de negros e negras. E, atualmente, é o que explica a pouca participação de negros em cargos de liderança no  mercado de trabalho e na política.

A falta de oportunidades para a população negra se tornou seu grilhão moderno. Nas últimas décadas, programas de cotas nos setores públicos e privados tornaram-se tentativas de amenizar os séculos de injustiça e tentar reparar no presente as atrocidades do passado. 

AS MULHERES NEGRAS SOFREM AINDA MAIS DISCRIMINAÇÃO

Apesar dos esforços, as mulheres negras, mesmo com ensino superior completo, enfrentam dificuldade para conseguir bons empregos em comparação aos homens e às mulheres brancas. Seus salários são mais baixos e dificilmente elas são contratadas para cargos de relevância. Para elas são destinados os trabalhos braçais e domésticos. Negras com papel de destaque político também são alvo de perseguições e ameaças.

A violência contra a mulher no Brasil cresceu nos últimos tempos e principalmente contra a mulher negra. Trata-se de uma violência que se manifesta de várias formas: agressões físicas, psicológicas, morais, sexuais, virtuais, raciais, de gênero, entre outras. Mas a luta por justiça e igualdade continua.

É PRECISO TIRÁ-LAS  DA INVISIBILIDADE

A luta diária e contínua das mulheres negras mostra a força que o racismo estrutural ainda tem no Brasil. Mostra também a necessidade de mudanças na sociedade, para que todas as mulheres tenham oportunidades iguais e não sejam discriminadas pela sua cor, gênero e classe social.  

Tirá-las da invisibilidade é uma forma de homenagear suas vivências e mostrar que o exemplo de uma pode se tornar inspiração para várias.

O SISTEMA PIAGET NA LUTA CONTRA O RACISMO

Um dos personagens do Sistema Piaget é a Marina, que é mulher e negra. Durante os anos do Fundamental I é ela quem representa a cultura e a luta da população negra no Brasil. Já no 7º ano do Fundamental II, o processo de escravização dos povos africanos é amplamente discutido, estudando as sociedades africanas e suas diversidades étnicas, culturais e políticas. É também discutido as influências que os povos africanos deixaram para a construção da cultura brasileira, bem como a luta da população negra para superar os séculos de opressão e escravidão no Brasil.


O Sistema Piaget acredita na importância de celebrar todos os anos o Mês da Mulher, para relembrar a importância das mulheres na sociedade e na história, e incentivar as novas gerações.

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QUE TAL MONTAR UM PROJETO INTERDISCIPLINAR?

QUE TAL MONTAR UM PROJETO INTERDISCIPLINAR?

Para começar, precisamos diferenciar multidisciplinaridade de  interdisciplinaridade.

Pedagogico

Por Maria Luísa Silvestre

MULTIDISCIPLINARIDADE é o conjunto de disciplinas que um curso possui. Dependendo da escola ou fase de estudo em que o aluno se encontra, o número de matérias ou disciplinas varia. Do Fundamental anos iniciais para o Fundamental anos finais já cresce o número de disciplinas na grade curricular. No Ensino Médio, mais disciplinas são ensinadas, como, por exemplo, Filosofia, Sociologia, que geralmente não são vistas em etapas anteriores.

É muito comum o ensino se basear numa proposta em que o aluno estuda todas as disciplinas do currículo, como se fossem “gavetas separadas de um armário”, ou seja, estuda Geografia, História, Matemática, e assim por diante, sem haver uma necessária ligação entre elas. E já se sabe que no cérebro do aluno ocorre o mesmo efeito. Os conteúdos não se misturam, ficam separados, se não for treinado para fazer interligações.

Podem ocorrer trabalhos em que se escolhe um tema e todas as disciplinas participam abordando o assunto separadamente. Mesmo assim, continuamos na multidisciplinaridade, nas “gavetinhas individuais”.

INTERDISCIPLINARIDADE é quando dois ou mais componentes curriculares relacionam seus conteúdos para aprofundar um conhecimento, superando a sua visão fragmentada e estabelecendo, assim, a integração dos saberes. 

Diz respeito ao processo de ligação entre as disciplinas, desenvolvendo o pensamento plural, capacitando o aluno a observar os fatos da realidade de uma forma ampla e abrangente.        

Na verdade, se estabelece a interdisciplinaridade  quando algumas disciplinas se unem para a resolução de um problema real. Essa metodologia exige a pesquisa, estimula a curiosidade, a vontade de saber o porquê das coisas, e o mais importante: a vontade de achar soluções.

Você sabia que um dos principais diferenciais no material didático do Sistema Piaget está nas relações interdisciplinares que o material propõe?

Ficou provado que o conhecimento não é dissociado, fragmentado. Ele é abrangente a toda a realidade que nos cerca. Por isso, a nossa concepção de ensino privilegia a interdisciplinaridade e a contextualização dos conteúdos, o que vai ao encontro do que a BNCC propõe para a formação integral do aluno: “a superação da fragmentação radicalmente disciplinar do conhecimento, o estímulo à sua aplicação na vida real, a importância do contexto para dar sentido ao que se aprende”

Sugestões para um projeto interdisciplinar

O primeiro passo é escolher um tema que desperte o interesse dos alunos.

1-  Pode ser um tema de aspecto científico, como por exemplo, “AS VIAGENS ESPACIAIS”, com a participação simultânea de, no mínimo, 4 disciplinas.

Os alunos precisarão responder às questões: São importantes essas viagens? São necessárias para a humanidade que, em muitos países, sofre com problemas de extrema pobreza? Os gastos são irrelevantes levando-se em conta o progresso científico que geram?, etc.

Na disciplina de Geografia, os alunos deverão pesquisar sobre os astros do Sistema Solar para onde se dirigem as viagens (Lua, Marte), o que se sabe sobre eles, suas características, etc. 

Em História, pesquisarão como e quando iniciaram as viagens espaciais, quais os primeiros a se aventurarem, as épocas das viagens, as projeções para as viagens futuras.

Em Ciências, dependendo do nível da turma, os alunos precisarão descobrir alguns conceitos básicos e simplificados ou então mais aprofundados da Física e Química para responderem: Como um foguete sobe? Como se desloca? Como os tripulantes retornam? Também deverão mencionar as invenções que foram necessárias para a realização dessas viagens (roupas apropriadas, alimentos processados especiais, e até mesmo o computador, que ainda não existia.)

A conclusão final é essencial. Os alunos ficarão a favor ou contra essas viagens? A Língua Portuguesa, obviamente, participa integralmente do projeto, pois  é essencial que eles elaborem uma redação que una todo o aprendizado, estruturando  num texto os resumos das pesquisas e a conclusão final. Após a digitação, uma dupla ou trio ficará encarregada da revisão da escrita.

  

2- Outro exemplo de tema que resulta um bom trabalho interdisciplinar, aproveitando que estamos no mês de março,  é “DIA INTERNACIONAL DA MULHER”, com participação de várias disciplinas.

Na disciplina de História,  os alunos irão pesquisar quando começou a luta pela emancipação da mulher; o porquê da data escolhida  (8 de março); o que estava acontecendo na época; o que as mulheres reivindicavam. Também, deverão pesquisar e, de modo resumido, mencionar o progresso de suas conquistas, e o retrocesso e violência que elas estão sofrendo  nos últimos anos. 

Na tentativa de  entender por que a mulher é discriminada, além dos fatos históricos, a Geografia vai contribuir no esclarecimento de quais países (e sua localização continental), por motivos religiosos e/ou ideológicos, proíbem a mulher de estudar, obrigam-na a usar burcas, etc. Os alunos irão procurar onde se localizam e quais são os países mais progressistas e democráticos, nos quais há mulheres que são presidentas, primeiras-ministras ou ocupam cargos de relevância. Poderão, inclusive, fazer um mapa-múndi e marcar com legendas os países onde a mulher ainda é considerada inferior ao homem e onde ela já conquistou seus direitos de igualdade.

A Matemática ajudará muito na montagem de tabelas ou gráficos de estatística e proporção: número de mulheres no mundo; quantas em porcentagem exercem cargos executivos em empresas; quantas ainda são exploradas com salários inferiores, etc. Esse gráfico, para facilitar, poderia ser feito com pesquisas só do Brasil. Nessa opção, seria aconselhável descobrir o número de mulheres que, sozinhas, cuidam da sobrevivência da sua família e também a situação mais agravante das mulheres negras e pobres. Dados desse tipo são fáceis de se encontrar na internet. A tarefa dos alunos seria a de criar gráficos ou tabelas. 

À disciplina de Língua Portuguesa cabe a tarefa importantíssima de redigir as descobertas das pesquisas, as legendas dos gráficos, estruturar um texto coerente que tenha  a conclusão final, ou seja, respostas para os problemas levantados ou propostas para a melhoria da situação.

Na conclusão, especificar, ainda, se forem turmas mais adiantadas, as razões de um visível retrocesso de conquistas e aumento da violência e até de morte de mulheres.

AS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO AJUDAM A BUSCAR AS RESPOSTAS

      Pelos exemplos de projetos que apresentamos, fica claro que eles só poderiam acontecer  seguindo um modelo de trabalho interdisciplinar

         A conclusão ou tomada de uma opinião ou até de uma ação (por exemplo, a criação de uma campanha de alimentos e roupas para distribuir na periferia onde há muitas mulheres que cuidam sozinhas de seus filhos) depende da reflexão a partir de aprendizados das várias disciplinas integradas.      

      Pensemos também o seguinte: no caso de precisarmos tomar uma resolução para um problema da nossa vida, no nosso cotidiano, analisamos: por quê?, como?, onde?. Além disso, fazemos cálculos de todo tipo, até contas financeiras. Essa é a prova de que a utilização da interdisciplinaridade é a maneira mais  eficaz e sensata para se levantar hipóteses e encontrar  soluções.

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MAPA MENTAL

Pedagógico

Por Maria Luisa Silvestre

MAPA MENTAL

Recurso da Neurociência ajuda no retorno às aulas presenciais

Muitas escolas particulares retornaram suas aulas presenciais, porém dividindo a classe, ou seja, metade dos alunos tem aulas na escola em uma semana, enquanto a outra metade recebe essas mesmas aulas de forma on-line, e, assim, vão revezando. São as chamadas aulas híbridas.

Esta nova realidade de aulas híbridas é, na verdade, mais um outro desafio para a comunidade escolar, indo além das questões relativas aos protocolos de higienização e distanciamento (que foram providenciadas e bem resolvidas). Agora, os professores precisam novamente direcionar suas aulas de outra maneira e diferentes encaminhamentos devem ser propostos, já que a situação vivida ainda é delicada sob muitos aspectos e, sobretudo, o aspecto emocional.

A psicóloga e educadora Carla Jarlicht declara: “É preciso maior atenção aos aspectos emocionais, tanto de professores quanto de alunos. Em alguma medida, todos estão sensíveis a tudo que vem acontecendo e, de certa forma, inseguros, ansiosos”

PACIÊNCIA E CARINHO

O retorno foi muito aguardado pelos alunos. Porém, quando chegaram à escola, mesmo animados e felizes de rever seus colegas e professores, demonstraram uma reação psicológica de estranhamento e de ansiedade. Alguns professores disseram: “Parecia que era o primeiro dia de escola na vida deles.”

Esta situação deixa evidente que, antes de qualquer atividade, faz-se necessário um bom diálogo com a turma: saber como estão se sentindo, como foram as aulas on-line, como estão vivendo o distanciamento, etc. 

OS ALUNOS APRENDERAM MUITO NAS AULAS ON-LINE, MAS ESTÃO ASSUSTADOS 

Temos  consciência de que os alunos tiveram um bom aprendizado,  um aprendizado de vida nas aulas on-line. Eles se tornaram mais independentes, responsáveis, mais focados para poderem realizar as atividades e oficinas de todas as disciplinas, que exigiam deles seguir passo a passo a orientação dos professores.

Mas aprenderam também muitos conteúdos… que agora “parecem” ter escapado da memória.

Um exemplo desse fato se deu em aula presencial de Ciências do 5º ano, no Colégio Piaget (Escola de aplicação do Sistema Piaget), quando as professoras, conversando com os alunos sobre os  alimentos saudáveis e os que prejudicam a saúde se consumidos em exagero, para, depois, juntos, construírem uma “pirâmide alimentar”, perceberam que eles estavam nervosos. Na verdade, não conseguiam se expressar, confundiam os nomes dos nutrientes e seu valor na alimentação. E esses conceitos, já trabalhados, eram pré-requisitos para o estudo pretendido. 

NESTE RETORNO, NOVAS ESTRATÉGIAS

Nada de pânico. Nessa hora, o caso é deixar o aluno calmo e dar o famoso “passinho para trás”, mas com novas técnicas metodológicas. Foi então que, reunidas, as professoras lembraram da Neurociência e suas descobertas, que tanto ajudam no aprendizado. Os estudos do cérebro revelam que o indivíduo  aprende mais e organiza melhor os conhecimentos de forma visual. Por conta disso, elas planejaram para que, na aula seguinte, os alunos fizessem um MAPA MENTAL sobre “nutrientes”.

O QUE É UM “MAPA MENTAL”?

Resultante das pesquisas neurocientíficas, o MAPA MENTAL é um tipo de diagrama, um painel visual, elaborado pela própria pessoa, no caso, pelo próprio aluno. Inicia-se com uma palavra-chave e dela saem ramificações para indicar tipos, classificações ou exemplos. Usa-se, de preferência, para associações de uma mesma ramificação, uma cor específica.        

Esse mapa visual ajuda a criar ideias, a organizar o assunto, a  resumir e também a relembrar e/ou memorizar.

COMO FAZER UM MAPA MENTAL?

A partir de uma palavra-chave no centro de uma folha de caderno ou papel sulfite, fazem-se setas ou ramificações, sempre com cores, desenhos, colagens de tiras de papel e poucas palavras (como num resumo).

No exemplo citado da aula de Ciências, a palavra-chave foi nutrientes. As professoras pediram aos alunos para usarem canetas coloridas ou recortes de papel de quatro cores, já que  precisavam fazer setas para 4 tipos de nutrientes (proteína / gordura / sais minerais e vitaminas / carboidrato).         

As professoras foram dando as dicas, orientando, pedindo para algum aluno dizer um tipo de nutriente que lembrasse, e assim por diante. Todos foram montando seu mapa. Depois, fizeram retângulos ou círculos para exemplos de cada tipo de nutriente, com a mesma cor que tinham escolhido para ele. E todos conseguiram dar exemplos… a memória foi voltando

Por último, conseguiram identificar no painel quais nutrientes eram energéticos, construtores e reguladores.

OUTRO EXEMPLO DE MAPA MENTAL  

O professor pede para escreverem no centro da folha “Meio ambiente e os 5Rs”.

Obviamente, vão fazer 5 setas ou ramificações e escrever as palavras repensar, reciclar, reutilizar, reduzir, recusar (os alunos irão mencionar pelo menos algumas delas), usando 5 cores diferentes. Depois, irão colocar mais setas e acrescentar retângulos ou colar tiras coloridas para explicar, resumidamente, o que significam essas 5 palavras. Continuando, outras setas e retângulos ou tiras coloridas para a parte mais importante: os alunos darão exemplos de cada uma dessas 5 atitudes de preservação do meio ambiente (eles, com certeza, saberão dar pelo menos um exemplo).

Veja o modelo de um diagrama para esse tema:

MAIS UM EXEMPLO DE MAPA MENTAL, PARA REVISÃO DE GRAMÁTICA

Para recordar qualquer assunto gramatical, o MAPA MENTAL é uma ferramenta excelente. No centro da página, os alunos escrevem, por exemplo, classes gramaticais, e o professor orienta a colocação de setas ou ramificações na quantidade das classes gramaticais que eles já conheçam. Então, uma seta para substantivo, outra para adjetivo, outra para artigo, etc. Em seguida, fazem retângulos ou colagem de tiras coloridas para exemplos que eles próprios irão fornecer.

TORNE ESSA TÉCNICA SUA AUXILIAR CONSTANTE. OS ALUNOS VÃO AGRADECER.

Em suma, o  MAPA MENTAL é uma construção conjunta entre alunos e professor. Todos participam, todos interagem, pois sempre alguém lembra de algo relevante ao tema ou propõe uma ideia ou dá um exemplo. O professor vai gerenciando, fazendo perguntas. Os alunos anotam, mas o mapa fica sempre diferente um do outro, pois, embora coletivo, ao mesmo tempo é individual. E isso torna a experiência bem interessante.

O mapa pode ser feito nas aulas presenciais ou on-line e sobre qualquer assunto de qualquer disciplina do currículo. Pode ser sobre um conteúdo novo, mas que todos tenham algum conhecimento, ou para revisar algo já estudado.

Sem perceber, o aluno treinará o seu cérebro a refletir,  a selecionar, a organizar as ideias, a verificar semelhanças e diferenças, a resumir assuntos, a  relembrar, a memorizar…  

Existe um método melhor? Experimente com suas turmas! Os resultados são surpreendentes, e os alunos adoram esta atividade, principalmente quando podem pintar, ilustrar, usar a criatividade na montagem do Mapa.

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