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Principais tendências da Educação

Principais tendências da Educação

Gestão Pedagógica

As tendências da educação para os próximos anos estão alinhadas com a visão de aprendizado transformador do Sistema Piaget.

Desde recompor aprendizagens até desenvolver competências socioemocionais e explorar metodologias ativas e tecnologias, estamos comprometidos em preparar nossos estudantes para um mundo em constante evolução.

Acreditamos na importância dos direitos humanos, diversidade, educação midiática e sustentabilidade, elementos essenciais para uma educação completa e consciente. 

Queremos que nossos alunos se destaquem em um cenário global, e é por isso que nos encaixamos perfeitamente nessas tendências apontadas na matéria do site Nova Escola.

As sete tendências citadas na matéria são:

1.   Recomposição das aprendizagens

2.   Metodologias ativas

3.   Uso de tecnologias

4.   Competências socioemocionais

5.   Direitos humanos e diversidade

6.   Educação midiática

7.   Meio ambiente e sustentabilidade

Quer saber mais? Confira a matéria completa no link!

https://novaescola.org.br/conteudo/21581/confira-7-tendencias-da-educacao-em-2023?gclid=CjwKCAjw8symBhAqEiwAaTA__OhESyOEahiNHU58cmJuKZebum2pPrCj-3f8coLJuRlr08pf9vBndRoC7mcQAvD_BwE

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Aprovada a lei que institui o cordão de girassol como símbolo de identificação de deficiências não visíveis! 

No dia 17 de julho de 2023 foi sancionada a Lei 14.624 que formaliza o uso nacional da fita com desenhos de girassóis como símbolo de identificação das pessoas com deficiências ocultas.

As deficiências ocultas são aquelas que podem não ser percebidas de imediato. É o caso da surdez, do autismo, das deficiências cognitivas, entre outras. A fita com desenhos de girassóis já é usada como símbolo para deficiências ocultas em vários países e em alguns municípios brasileiros.

De acordo com a lei, o uso do símbolo será opcional. O exercício dos direitos da pessoa com deficiência não estará condicionado ao acessório. Da mesma forma, o símbolo não substitui a apresentação de documento comprobatório de deficiência quando solicitado.

O Cordão de Girassol tem como principal objetivo auxiliar a identificação de pessoas com deficiências não visíveis em grandes estabelecimentos. Ele é usado para sinalizar a prioridade de atendimento ou suporte diferenciado a indivíduos com deficiências ou necessidades específicas de saúde.

Criado por funcionários do aeroporto de Gatwick, no Reino Unido, em 2016, pela HD Sunflower, eles transformaram esse acessório em um símbolo de apoio, para facilitar o acolhimento de pessoas com deficiências ocultas. As pessoas que usam o colar, não buscam qualquer privilégio, mas apenas um pouco de compreensão e empatia.

Compartilhe essa informação com toda a sua comunidade! 😉

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EDUCAÇÃO HUMANISTA E CIENTIFICISTA

EDUCAÇÃO HUMANISTA E CIENTIFICISTA

caminhos ideológicos para a atuação do corpo docente

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre

A escola precisa sim ter uma ideologia. Não falamos de visões político-partidárias ou crenças religiosas, já que a escola precisa necessariamente ser apartidária e laica. Estamos falando de “valores”. É impossível trabalhar sem um rumo definido para toda a equipe docente, pois qualquer aula ou atividade sempre  transmite uma visão de mundo. 

Mas que visão de mundo ou valores a escola tem o compromisso de passar aos seus alunos? No que, como educadores, devemos acreditar e promover?

ACREDITAR NA BUSCA POR UM MUNDO MELHOR

Não há dúvida de que todos nós desejamos um mundo melhor, mais justo e igualitário. Um mundo  em que todas as criaturas tenham os mesmos direitos e deveres, convivam em harmonia sem discriminação ou preconceito. Um mundo em que todos tenham acesso à educação, à saúde, ao emprego e à moradia.

Trata-se de um sonho? Então, o papel  da escola é fazer sonhar, é conscientizar os alunos sobre os problemas da realidade e discutir com eles as soluções para mudanças positivas, não para alguns, mas  para todos.

ACREDITAR NA IGUALDADE DE DIREITOS E DEVERES 

Desde cedo, na Educação infantil, e no decorrer de toda a trajetória escolar até o Ensino Médio, a “Igualdade de Direitos e Deveres” deve ser tema de debates, de livros paradidáticos, de projetos interdisciplinares  e até de provas.  Sempre que for possível, enfatizar a necessidade da contribuição de cada um para que possamos atingir o estado de igualdade social, racial e de gênero. E, mais importante do que a discussão do assunto, deve ser a prática da igualdade cotidianamente na sua escola. 

Os alunos, mesmo os pequenos, percebem quando há contradição entre o que se diz e o que se executa. Por isso, devemos ter a máxima atenção para que todos, indistintamente, sejam ouvidos, respeitados e também cobrados com relação aos combinados ou normas da escola.  

O nosso exemplo vale muito mais do que qualquer estratégia pedagógica. Ou seja, uma escola democrática (em que as pessoas são valorizadas independentemente da cor da pele e do gênero; as decisões são tomadas em conjunto; os alunos têm voz e são protagonistas do próprio aprendizado; o bem coletivo prevalece sobre o individual; na discordância, acata-se o voto/escolha da maioria) ensina a se viver em uma democracia.

ACREDITAR NO RELACIONAMENTO HARMONIOSO

Rodas de conversa ou debates para reflexões de assuntos socioemocionais podem ser desenvolvidos por professores de todas as disciplinas, e com frequência. Os professores devem direcionar a conversa para valores de cidadania: autorrespeito, respeito ao outro, autovalorização, valorização do outro, empatia, solidariedade, colaboração.

A escola é um lugar plural, cheio de diversidade. É nela que o convívio respeitoso e colaborativo pode ser desenvolvido. 

Os trabalhos em grupo, tão realizados pelas diferentes matérias do currículo, são excelentes oportunidades de praticar a inclusão de todos os participantes, o saber ouvir e respeitar ideias divergentes, a valorização do outro para a resolução de problemas. 

Por isso, os professores precisam ser treinados para que orientem os procedimentos corretos de “como se trabalhar em grupo”, com a inclusão de todos, o respeito às individualidades e a constatação da importância da participação ativa e responsável de cada componente. Essas são lições fundamentais para toda a vida. 

Com esse importante aprendizado, formaremos cidadãos aptos para vivenciarem relacionamentos com civilidade, em que a discordância pode e deve existir, mas o desrespeito jamais.

ACREDITAR NO PENSAMENTO CIENTÍFICO, CRÍTICO E CRIATIVO

A Ciência contribuiu, ao longo dos séculos, para o desenvolvimento da sociedade em todos os setores. A descrença na Ciência traz consequências extremamente negativas para a população, como a diminuição da procura por vacinas, para citarmos um único exemplo. 

Como a escola poderia negar a Ciência? Seria o mesmo que negar a educação, o conhecimento e a ela própria. Ao contrário, cabe à escola trabalhar pela valorização da Ciência e desenvolver nos alunos o pensamento científico.

Entende-se por pensamento científico o resultado de investigação contínua, baseada nos aspectos racional, objetivo, factual, analítico, comunicável, acumulativo e explicativo. 

Também a criticidade e a criatividade são componentes do pensamento científico, que deseja buscar soluções inovadoras e criativas para os problemas existentes, mas usando sempre o conhecimento e a análise crítica na busca dessas soluções.

A própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC) menciona  o pensamento científico, crítico e criativo como uma das 10 competências que devem ser estimuladas no Ensino. 

Portanto, desenvolver esse pensamento tripartite, que comumente chamamos apenas de pensamento científico, é função da escola, não apenas em atividades ligadas às Ciências Exatas, mas a todas as demais Ciências do Conhecimento, como: Ciências Humanas, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências da Natureza, etc.

Parte-se de um problema inicial, realiza-se uma pesquisa (feita de forma aprofundada e guiada), formulam-se hipóteses, fazem-se experimentações e definem-se as ações ou conclusões. Muitos trabalhos, competições e olimpíadas são estímulos a essa competência na escola, que será muito útil para a continuação dos estudos e futura carreira profissional dos alunos.

Enfim, o pensamento científico é um antídoto para fake news e crenças discriminatórias sem nenhum fundamento, ou melhor, sem nenhum “fundamento científico”.

ACREDITAR NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 

O meio ambiente,  a preservação dos recursos naturais e  o clima são questões que precisam ser abordadas o ano inteiro e em todos os níveis de ensino. 

 Com os alunos da Educação Infantil, os trabalhos poderão ter enfoque na importância da natureza para as nossas vidas e na necessidade de cuidarmos do meio ambiente, que é a casa onde vivemos. Atividades na horta (ou vasos grandes e jardineiras) de preparação da terra, plantio e colheita constituem incentivos para desabrochar  nos nossos pequenos alunos o amor e o respeito pelo “mundo verde”

 As demais turmas, do Ensino Fundamental ao Médio, podem participar de projetos para um grande debate sobre como realizar um desenvolvimento sustentável, ou seja, um desenvolvimento econômico e social sem a devastação da natureza; sem a poluição do solo, da água e do ar; sem a destruição do meio ambiente. 

O pensamento científico, crítico e criativo será exercitado nas pesquisas sobre as mudanças climáticas, suas causas e consequências danosas para todos os seres vivos, como também na formulação de soluções para a salvação do planeta. 

Tornar os alunos amigos da Natureza e praticantes de ações de proteção do meio ambiente faz parte das incumbências da Educação Humanista e Cientificista.

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A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO

A MÚSICA COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Efeitos na emoção e no aprendizado das crianças

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre

Quem não gosta de música?                             

Quando a pessoa escuta uma música, ela se encanta, fica feliz, sonha… 

Não importa o ritmo, o estilo… toda música atua no emocional de quem a ouve. 

E a criança, em especial, adora música e a percebe como pura magia. Ouvindo e cantando,  ela brinca, dança, se diverte e adquire inúmeros aprendizados.

Por isso, a música não pode faltar como disciplina do currículo escolar para os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental Anos Iniciais, ou como estratégia frequente para enriquecimento de qualquer programação de aula. 

BENEFÍCIOS DA  MÚSICA NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Segundo os neurologistas, as atividades que envolvem música têm um papel especial no estímulo de áreas específicas do cérebro, beneficiando o desenvolvimento geral da mente e da capacidade cognitiva.

No aspecto emocional, as pesquisas são unânimes sobre o efeito de calma, equilíbrio, bem-estar e alegria que a música oferece. 

Para as crianças, quando cantada, a música desperta a consciência rítmica e estética, e amplia a linguagem oral.

E,  se tocada,  mesmo com instrumentos musicais simples ou de brinquedo, a percepção sonora de uma melodia e a produção de sons estimulam a percepção corporal,  a coordenação motora, a concentração e a memória.

PRESENÇA DA MÚSICA EM DIFERENTES  DISCIPLINAS

Nas aulas, um recurso que sempre dá certo é colocar uma música suave de fundo para ajudar a turma a se concentrar nos estudos. 

Também convém ao professor encontrar uma música adequada ao assunto de sua aula, apresentá-la aos alunos e convidá-los para cantar.

Qualquer aula pode ser contextualizada com uma  canção, já que  existem músicas sobre  todos os temas.

Música, portanto, é uma ótima ferramenta pedagógica para variadas disciplinas,  como a  Matemática, por exemplo. Uma vez escolhida uma melodia agradável, as letras podem ser construídas em forma de paródias ou rimas. No Youtube ou em outros canais similares, podem ser encontradas paródias prontas sobre  os conceitos matemáticos.

Criando novas letras ou aproveitando cantigas já existentes, muitos professores utilizam músicas  relacionadas aos assuntos estudados, motivando os alunos e facilitando o aprendizado.

TOCANDO COM O PROFESSOR DE MÚSICA

As aulas de Música também são importantes para despertar nos alunos o interesse tanto pelo canto quanto para o aprendizado de um instrumento.

Uma boa opção é o professor de Música da escola promover frequentes “encontros musicais”, em que ele canta e toca um instrumento musical, e os alunos o acompanham com seus instrumentos de  brinquedo ou confeccionados na cultura MAKER.

Nesses momentos, como numa brincadeira, os alunos procuram seguir o professor, utilizando chocalho, flauta, violão, pandeiro, tambor, entre outros meios de produção de sons. 

O que vale é a criatividade e a alegria de se expressar pela música.

INSTRUMENTOS MUSICAIS DE BRINQUEDO

Na brinquedoteca da sua escola não podem faltar instrumentos musicais de brinquedo de todos os tipos (de corda, de sopro e de percussão).

Primeiramente, o professor deverá mencionar o nome de cada um dos instrumentos. Em seguida, deixar as crianças manusearem cada um deles para ouvir os sons. Então, poderão escolher um para tocar.

Mesmo sendo de forma improvisada, seguir uma música com um instrumento musical contribui para a comunicação, expressão corporal e socialização da criança. Isso sem contar com o desenvolvimento de sua sensibilidade e até o surgimento de um interesse em aprender a tocar um instrumento.

CRIAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE SUCATA

Utilizando a Cultura Maker (uma proposta do “faça você mesmo”, com materiais recicláveis variados), os professores podem organizar oficinas de criação de instrumentos musicais. São inúmeras as possibilidades. Na internet, encontramos ensinamentos dessas  construções apropriadas a todas as faixas etárias. Para os alunos do Ensino Fundamental, há  propostas mais elaboradas, mas   que eles conseguem montar.

Assim, criando o próprio instrumento e dele extraindo sons para acompanhar uma música, os alunos se sentem duplamente felizes.

MONTAGEM DE UMA BANDA

Uma outra estratégia divertida e motivadora é a formação de uma bandinha. Pode ser com instrumentos de brinquedo ou, melhor ainda, com instrumentos que eles mesmos criarem. 

Em datas comemorativas, como Carnaval, Dia do Livro, Dia da Criança ou Dia do Meio Ambiente, a bandinha pode sair pela escola cantando músicas relacionadas à festa. 

Uma sugestão bem simples é formar a bandinha só com tambores feitos de latas de leite.

O importante é que, com música, os aprendizados sobre os eventos ficam potencializados e as crianças, tocando e cantando, guardarão esses momentos tão especiais em sua memória infantil.

Além disso, a bandinha, com suas apresentações em grupo, traz outra contribuição fundamental às crianças: a socialização.

Que tal a sua escola trabalhar bastante com música? As crianças e os pais irão aprovar!

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O PAPEL DA ESCOLA NOS HÁBITOS ALIMENTARES

O PAPEL DA ESCOLA NOS HÁBITOS ALIMENTARES

Por Maria Luísa Silvestre

Mais do que nunca a escola tem papel relevante na formação dos estudantes em todos os aspectos do conhecimento. Além de promover aprendizados intelectuais ou cognitivos, também é responsável por estimular habilidades emocionais, sociais, físico-motoras, ecológicas, artísticas, entre outras.  

Na atualidade, os pais trabalham muito, e os alunos das escolas particulares ficam mais tempo no ambiente escolar, inclusive frequentando o período integral. 

Então, para atender às necessidades práticas do cotidiano das famílias, as boas escolas passaram a oferecer período extra, com aulas de esporte e cultura, artes, projetos literários (atividades baseadas na  leitura de livros), relaxamento, yoga, etc. 

Todos da escola (diretores, coordenadoras e professores) tiveram de se reinventar, ser mais criativos, usar outras ferramentas e metodologias para elaborarem aulas motivadoras, contextualizadas e interativas. Enfim, a equipe escolar precisou ampliar suas competências profissionais.

A escola de hoje CUIDA de seus alunos.

CUIDANDO DO SOCIOEMOCIONAL

Para poderem evoluir e ampliar as suas potencialidades, os alunos têm de gostar da escola, gostar dos professores, gostar dos colegas.

Criar um ambiente de bom relacionamento é função da escola. Os profissionais da Educação entenderam que a empatia com os alunos é essencial para motivá-los nos estudos; que o diálogo precisa ser constante; que os conteúdos socioemocionais devem fazer parte da grade curricular. 

Aulas de Socioemocional, com dinâmicas, oficinas, bate-papos e jogos de equipe que incentivem a expressão (oral, física ou artística) dos pensamentos e sentimentos dos alunos devem ser agendadas semanalmente, quer no período pedagógico, quer  no período integral. 

Essas práticas de autoconhecimento, de conhecimento do outro, de autorrespeito e de respeito ao outro promovem equilíbrio emocional e convivência amistosa.

CUIDANDO DA SAÚDE FÍSICA

Além da preocupação com o bem-estar emocional e social, a escola passou a ter a incumbência de ajudar na saúde física de seus alunos. E, como saúde e alimentação andam juntas, a ênfase está na EDUCAÇÃO ALIMENTAR. Se antes ela era tratada de modo teórico, principalmente nas aulas de Ciências, agora ela é uma ação diária, já que os alunos se alimentam basicamente na escola.

Na verdade, a escola sempre se empenhou  em conscientizar os seus alunos sobre a importância do consumo equilibrado dos alimentos na hora das refeições. Desde a Educação Infantil, os professores organizam aulas apresentando a PIRÂMIDE ALIMENTAR, para  mostrar quais são os alimentos benéficos à saúde e que devem ser ingeridos em maior quantidade. Falam bastante da importância de montar um “prato colorido”, com alimentos diversos, entre eles  verduras, legumes e frutas.

Piqueniques só de frutas e degustação de vegetais colhidos da horta da escola já eram atividades  que constavam nos planejamentos  dos professores.

Mas, no momento, a escola exerce maior influência nos hábitos alimentares, já que ela é responsável pelo almoço, a nossa principal refeição do dia.

OPÇÃO VEGETARIANA NO RESTAURANTE DA ESCOLA

Muitas pessoas  estão aderindo a um estilo de vida mais saudável, fazendo exercícios físicos e seguindo uma rotina alimentar vegetariana.

 Os nutricionistas e médicos especialistas em hábitos alimentares são unânimes em considerar que, com o planejamento correto, uma dieta vegetariana com boa variedade de alimentos pode suprir todas as necessidades nutricionais — tanto de adultos quanto de crianças e adolescentes —, e ainda evitar a obesidade, o risco de diabetes, alguns tipos de câncer e doenças cardíacas.

Devido a tantas vantagens, convém disponibilizar um cardápio especial para alunos vegetarianos e que possa influenciar outros a fazerem adesão a essa dieta saudável.

Saladas, legumes, feijão, lentilha, grão-de-bico e arroz integral devem ser  oferecidos cotidianamente. Já outras comidinhas, como hambúrguer de soja e lasanha de palmito, por exemplo, quando aparecem como pratos do dia costumam agradar a todos, até aos alunos que não são vegetarianos. 

E como ocorre na sua escola? O restaurante ou refeitório apresenta opções vegetarianas?

Considerando que o vegetarianismo ganha cada vez mais adeptos, a escola precisa se preparar para essa realidade. Alteração no cardápio será, com certeza, mais uma das boas propostas que visam promover hábitos em prol da saúde. 

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AVALIAÇÕES  DO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO

AVALIAÇÕES  DO RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre

Constantemente, os alunos precisam ser avaliados. Mas as avaliações são importantes  não só  para o reconhecimento do aprendizado dos alunos, mas também para a sondagem dos métodos e propostas do professor. 

As mesmas avaliações apresentam respostas sobre os alunos e sobre o trabalho pedagógico realizado. Ou seja, por meio do resultado das avaliações, o corpo docente pode planejar e replanejar suas estratégias. 

Hoje, docentes e discentes andam lado a lado na busca dos melhores procedimentos. O  desenvolvimento cognitivo, social e emotivo é a meta de um ensino que dá voz ao aluno e preza a valorização de sua autonomia, protagonismo e participação ativa no processo ensino-aprendizagem.

Seguindo as orientações da BNCC, tanto as aulas como as próprias avaliações visam  ampliar as competências básicas, que se resumem em: conhecimento crítico, cultura digital, criatividade e comunicação e expressão. Para tanto, as escolas de ponta utilizam uma metodologia ativa, chamada ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas), em que o aluno, de modo protagonista, promove o seu aprendizado e oferece várias possibilidades para ser avaliado.

Assim sendo, a visão de avaliação se modificou. Em tempos novos, escola nova, avaliações diversificadas.

AVALIAÇÕES  ESCRITAS

As avaliações escritas, evidentemente, são insubstituíveis. Entretanto, somente na forma das “provas tradicionais” (como um questionário descontextualizado sobre o assunto estudado) não têm mais espaço na nova escola. 

Diferentemente do modelo antigo, com um conjunto de perguntas soltas, ela é considerada  uma oportunidade de o aluno mostrar a sua capacidade de leitura, de interpretação de texto, de relacionamento de ideias, de comparação e de conclusão. Isso em todas as disciplinas do currículo. 

Considera-se uma boa avaliação escrita se ela contiver um ou dois textos curtos sobre o assunto trabalhado e solicitar que o aluno faça associação das informações do texto com o que aprendeu nas aulas. Não apenas irá repetir conceitos de forma decorada. Ele precisará pensar, refletir, comparar, concluir. 

Além dos textos curtos (uma notícia da mídia, um trecho de um autor, um poema, etc.), sugerimos que a avaliação apresente tabela e gráfico, charge, tirinha ou imagem significativa (sempre referente ao conteúdo central que está sendo abordado). Para os alunos de séries iniciais, existe a opção de incluir caça-palavras, liga-pontos, cruzadinha (recursos encontrados facilmente na internet a respeito de todos os conteúdos programáticos).

Dependendo da faixa etária dos alunos, é possível, por exemplo, inserir na avaliação escrita um liga-pontos de uma borboleta para explorar o assunto “metaformose”; uma charge ou tirinha para a avaliação em que se aborde o problema do aquecimento global ou desmatamento; um caça-palavras de itens matemáticos, etc.

A avaliação escrita será, portanto, um desafio, uma proposta de raciocínio lógico-criativo. E o emprego de diferentes linguagens a tornará mais interessante e motivadora para o aluno. 

PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS

A ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas) combina muito com Projetos Interdisciplinares, com temas relevantes da nossa realidade.

Na realização dos trabalhos, os alunos dependem uns dos outros para chegarem às conclusões devidas. Em vista disso, por meio de pesquisas, reflexões e participação nas atividades práticas e nos debates, ocorre o aprendizado dos conteúdos estipulados e, principalmente, o desenvolvimento do sociointeracionismo, do autorrespeito, do respeito ao outro, num  treino das atitudes adequadas para se trabalhar em grupo.

Todo esse processo deve ser acompanhado e servirá de avaliação do desempenho do aluno e sua participação no grupo.  

Lembremos que “trabalhar em grupo” adequadamente requer muita orientação do professor, já que o aluno irá, aos poucos, se aprimorando nessa habilidade fundamental para a vida social e a vida profissional no futuro. 

Isso quer dizer que  a “nota” sobre a participação em um Projeto Interdisciplinar não terá sempre o valor máximo, nem será igual para todos os componentes do grupo. 

O professor precisa enfatizar aos alunos que eles estão em constante processo de evolução

AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES EM CASA 

Os exercícios, as  leituras  e demais atividades em casa são muito importantes para o aluno perceber o seu grau de compreensão e assimilação do conteúdo trabalhado e, principalmente, para delimitar as suas dificuldades.  Portanto, as suas realizações em casa devem contemplar uma nota para a formação da média do bimestre.

Destaca-se que, além da “lição de casa” tradicional, hoje a atuação do estudante em casa, com o seu papel de protagonista, é muito mais valorizada. E isso se deve à implantação frequente pelos professores da “Sala de Aula Invertida”. Trata-se de proposta em que os alunos pesquisam antes da aula o assunto ou conteúdo que  será trabalhado, e o encontro na classe é uma situação de esclarecimento de dúvidas, troca de conhecimentos e fixação da aprendizagem. Portanto, a preparação em casa para esse tipo de aula é indispensável e merece ser avaliada, até para motivar os alunos na realização dessa prática. 

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (PARA O PLANEJAMENTO  INICIAL DO PROFESSOR)

No início do ano, no primeiro contato com a turma ou então para se entrar em uma nova unidade temática, aplicar uma avaliação diagnóstica (também chamada de prognóstica ou sondagem) é uma boa opção.

Uma atividade bem escolhida  (exercícios, testes, questões escritas, rodas de conversa, gamificação, etc.) pode identificar os conhecimentos prévios dos estudantes e eventuais lacunas, e, dessa forma,  ajudar na elaboração do  planejamento, quer seja geral, quer seja parcial. 

AVALIAÇÃO FORMATIVA (PARA O REPLANEJAMENTO FREQUENTE DO PROFESSOR)

O professor deve sempre utilizar qualquer avaliação para intervir, ou seja, para corrigir rotas programadas e avançar na aprendizagem.  

Todo tipo de atividade com instrumentos variados permite mapear o conhecimento dos estudantes para orientar o planejamento do professor e a organização de propostas pedagógicas mais assertivas. 

Na verdade, não precisa ocorrer uma avaliação específica para determiná-la como “formativa” , pois o professor investiga durante todo o tempo, na sala de aula, se os alunos estão ou não aprendendo e por quê. Essas informações servem para ele replanejar as atividades seguintes, de modo a atender às necessidades da turma ou de grupos de estudantes. Também permitem ao professor dar as orientações que os alunos precisam para se desenvolverem melhor, estimulando o protagonismo deles.

AVALIAÇÕES COMPARATIVA E SOMATIVA (PARA RESULTADOS FINAIS)

Para auxiliar o professor, especialmente no final do bimestre ou final do ano letivo, quando deverá  estabelecer um resultado do desempenho do aluno, existem duas propostas de avaliação: a comparativa e a somativa, que são visões sobre os trabalhos, provas, exercícios, debates e demais atividades que já foram realizadas. O aluno não fará nenhuma nova atividade. Trata-se de tipos de análise sobre como o aluno se conduziu.

Pela AVALIAÇÃO COMPARATIVA, o professor deverá mensurar quantos conteúdos o aluno demonstrou ter assimilado em relação à quantidade de conteúdos que foram trabalhados. É uma forma de comparar o aprendizado que o aluno tinha antes com o que ele adquiriu após uma aula, um bimestre ou um ano, tendo em vista o que se esperava que ele aprendesse.

Já a AVALIAÇÃO SOMATIVA tem como finalidade avaliar quais foram as habilidades e competências adquiridas pelo aluno ao final de um processo educacional, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas individualizadas. O objetivo é verificar a evolução do  aluno no geral, levando-se em conta suas dificuldades e desafios superados.

APROVAÇÃO OU REPROVAÇÃO? 

Em final de etapas ou do ano letivo, que visão as escolas modernas têm sobre aprovar ou reprovar um aluno? Como avaliam o seu desempenho? 

Na verdade, quando a escola considera o aluno como construtor de seu próprio aprendizado e, portanto, valoriza o seu papel de protagonista no processo como um todo, a conclusão é de que ele sempre está em contínua evolução. 

O emprego da AVALIAÇÃO COMPARATIVA (quanto se esperava e quanto o aluno conseguiu assimilar) é a forma mais simples de se avaliar e resolve, sem muitos problemas, a grande maioria dos casos. 

Mas, muitas vezes, o professor deve se valer primordialmente da AVALIAÇÃO SOMATIVA como a melhor maneira de avaliar o progresso do aluno, independentemente de quantidades de conteúdos assimilados.

Houve evolução? Houve empenho? São essas as perguntas que precisam ser respondidas.

Ressaltamos que países com alta qualidade de ensino quase não reprovam, pois encontraram alternativas que funcionam melhor e de forma preventiva, como, por exemplo, aulas de reforço ao longo do ano. Na Finlândia, considerado o país com a melhor educação do mundo, os professores são orientados a dedicar mais tempo aos alunos que têm dificuldade.

E as nossas escolas da rede particular já atuam com períodos extras de aulas de apoio e revisão.

Além desses “reforços de conteúdos programáticos”, as nossas escolas oferecem, por meio do seu “Departamento de Orientação Educacional”, uma frente de ajuda aos  alunos e pais. Os Orientadores Educacionais, auxiliados pelos professores, atendem os alunos, ouvem seus problemas, aconselham, orientam nos estudos e nas suas dificuldades emocionais e de relacionamento no ambiente escolar e fora dele.

Também são de grande auxílio os cursos especiais que hoje as escolas estão ministrando: “Socioemocional”, “Yoga Escolar”, “Relaxamento” ou Soul Mind” (Programa de Meditação específico para crianças e adolescentes), que ensinam a manter o foco, a atenção e a concentração, atitudes essenciais para o bom aprendizado dos alunos.

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RECURSOS DIGITAIS NA ESCOLA

 RECURSOS DIGITAIS NA ESCOLA

Conheça os efeitos dessa tecnologia no ensino e na divulgação da sua escola

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre

A Internet é para o docente uma grande ferramenta indispensável de auxílio na prática pedagógica, facilitando a aprendizagem do aluno e proporcionando a interação deste com o conteúdo a ser estudado.  Assim, as mídias tornam a aula mais interessante e lúdica, e contribuem para a construção do conhecimento.

A GERAÇÃO DIGITAL EXIGE UMA ESCOLA NOVA

Crianças e jovens brasileiros acessam e se expressam maciçamente nos espaços digitais, revelando grande capacidade de inovação e habilidade no uso da tecnologia.

Eles têm contato desde cedo com celulares, tablets, computadores e smart TVs., e aprendem rapidamente como lidar com todos esses aparelhos.

Neste mundo novo, a educação também deve ser nova. Com tanta informação à disposição nas redes sociais, vídeos e sistemas interativos, algumas ferramentas e estratégias consolidadas da educação tradicional não motivam mais os estudantes. 

Então, por que não aproveitar o mundo digital do qual eles fazem parte para aumentar o engajamento nas mais variadas disciplinas do currículo? 

ENSINO CRIATIVO

Com a utilização da tecnologia digital, os professores podem trabalhar  projetos que exigem raciocínio lógico, resolução de problemas e pesquisas. 

As conclusões finais ou a apresentação dos trabalhos, passaram a ser muito mais criativas, já que os alunos têm a opção de montar um webinar (vídeo), um infográfico ( conteúdo explicativo e resumitivo que une informações verbais e visuais) ou um storytelling (tipo de história com o assunto estudado).

A gamificação também é um recurso que os alunos adoram e já existem jogos preparados sobre incontáveis conteúdos programáticos. Além dos jogos prontos, os alunos, a partir do 4º ano do Ensino Fundamental, são capazes de criar seus próprios jogos com programas bem fáceis como o scratch, que trabalha com blocos para montar, semelhante ao Lego.

Assim, a tecnologia torna-se presente e eficiente na escola, quando vinculada aos conteúdos a serem trabalhados na  disciplina ou no conjunto de disciplinas, no caso de um projeto interdisciplinar.  

AULAS DE EDUCAÇÃO DIGITAL

A escola se propõe a educar seus alunos para prepará-los para viver e criar no contexto da nossa realidade. Para tanto, também na grade curricular convém constar aulas de Tecnologia ou de Educação Digital. A própria BNCC (Base Nacional Comum Curricular) recomenda que a cada ano os alunos aperfeiçoem a sua expressão digital, combinando as linguagens de escrita, imagem e som. Isso quer dizer que aprender ou desenvolver habilidades no uso da tecnologia é tão importante no mundo de hoje quanto aprender matemática ou português.

SEGURANÇA DIGITAL E RESPONSABILIDADE COMO USUÁRIO

Assim como as aulas de Educação Digital preparam os alunos para utilizarem a contento as ferramentas disponíveis e serem autores de conteúdos, também têm o compromisso de ampará-los para que sejam usuários conscientes e éticos, e ajudem a tornar as redes sociais mais seguras.

Alguns aconselhamentos devem ser passados aos alunos para eles ficarem atentos e evitarem certos procedimentos, tais como: conversar com estranhos na internet, expor-se em demasia nas redes sociais, fornecer dados pessoais, envolver-se com qualquer mensagem ou ameaça que envolva dinheiro.

Tanto a escola como os pais precisam ajudar as crianças e jovens a se resguardarem de mensagens violentas, fake news, cyberbullying e outras atemorizações. Por outro lado, também é necessária  a orientação para agirem de forma íntegra nas postagens.

Eles precisam ser conscientizados de que todo e qualquer usuário da internet tem responsabilidade com a comunidade, com a sua própria pessoa e com a família (no caso de ser menor de idade), já que existem leis estabelecendo direitos, deveres e mecanismos judiciais aplicáveis no âmbito das redes sociais. Basta apenas que o ofendido ajuíze Ação de Reparação de Danos contra o agressor. E, como hoje já dispomos de meios legais, judiciais e técnicos para se descobrir a identidade do internauta agressor, ele (ou a família) será obrigado a pagar multa e a indenizar o ofendido pelos danos morais sofridos.

AS REDES SOCIAIS UNINDO ESCOLA E FAMÍLIAS

Se as redes sociais na escola são ferramentas importantes para manter um vínculo com os estudantes e explorar novas possibilidades de aprendizagem, de igual modo elas aproximam a escola das famílias, e as famílias entre si.

Hoje, as escolas precisam ter seu Site, Portal, Blog, e postar conteúdos no Instagram, Youtube, Facebook…

Portal do Colégio Piaget – A escola de aplicação do Sistema Piaget

A publicação de dicas aos pais, de informes sobre aulas especiais  e projetos realizados pelos alunos, lembretes de datas e festas que estão programadas, e muito mais, precisam ser constantes. Essa comunicação efetiva, participando sobre as principais realizações, incentiva as famílias a serem aliadas da escola, integradas entre si e parceiras das propostas e dos projetos. 

AS REDES SOCIAIS COMO PUBLICIDADE MERECIDA DA SUA ESCOLA

Posts frequentes, com textos e fotos dos alunos, deixam as famílias informadas de tudo o que a escola está promovendo e realizando com seus filhos. E isso faz com que valorizem o trabalho da escola e recomendem a demais pessoas.

Caso ainda não possua, crie um Departamento de Comunicação na sua escola para acompanhar as realizações maravilhosas que vocês organizam o ano inteiro. Essas variadas atividades culturais precisam ser  divulgadas. E quais os mecanismos mais eficientes, rápidos e acessíveis às famílias dos nossos alunos para receber as mensagens?  As Redes Sociais, é claro.

Uma boa escola faz uso correto e ético das redes sociais tanto para comunicação com sua clientela como para publicidade.

E por que não? Publicidade é muito importante. Afinal, quem faz bem feito precisa divulgar o que faz. 

Então, postem bastante e ganhem os louros do sucesso! 

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A IMPORTÂNCIA DO INGLÊS DIÁRIO

A IMPORTÂNCIA DO INGLÊS DIÁRIO

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre

 Muitas escolas entendem, hoje, a necessidade de incluírem, em sua grade curricular, aulas diárias de Inglês. 

Nessas aulas, os professores só empregam o idioma inglês e, evidentemente, para se comunicarem e se fazerem entender, necessitam de habilidades didáticas e treinamentos que respeitem, inclusive, a  idade e o grau de aprendizado dos alunos. O ideal, portanto, é uma fusão com uma boa escola de inglês. Além disso, os professores que chegarão para esse trabalho deverão se integrar ao corpo docente da casa, participando de planejamentos, reuniões, festas e demais acontecimentos da comunidade escolar. 

É indiscutível que o inglês diário, bem planejado, traz muitos benefícios. Mais do que acelerar o processo de aquisição do idioma, faz com que os alunos passem a ter uma nova visão desse aprendizado, pelo fato de que sua característica básica é se mesclar às outras disciplinas.

MAIS QUE AULAS, SÃO VIVÊNCIAS EM INGLÊS

As aulas diárias de Inglês precisam ser dinâmicas, contextualizadas, interativas e, principalmente, interligadas às outras disciplinas. 

Chamamos de “vivências em inglês” porque, seguindo a metodologia da interdisciplinaridade, as atividades de Inglês são experimentações em outro idioma dos mesmos assuntos que estão sendo trabalhados em outra(s) disciplina(s). Isso significa que as atividades em inglês continuam, complementam e aprofundam os temas, numa demonstração de unificação dos saberes.

PROJETOS INTERDISCIPLINARES

Há muitas possibilidades para a participação do inglês em projetos interdisciplinares.       Suponhamos que as disciplinas curriculares se integrem para a organização de um projeto sobre o “Dia da Árvore”. Como exemplo, na disciplina de Português, os alunos irão ler e produzir  poemas; na de Ciências, pesquisarão sobre aquecimento global; na de Geografia, verificarão os tipos de vegetação, as regiões brasileiras e os mapas da devastação das florestas; na de Arte ou Cultura Maker, irão elaborar figuras com materiais recicláveis; na de Cultura Digital, produzirão iconográficos; e, na de Inglês, num gancho com a Cultura Maker ou a Cultura Digital, treinarão um vocabulário específico enquanto estiverem montando suas obras artísticas.

VÁRIAS LINGUAGENS

 Com aulas diárias, é possível desenvolver a comunicação e expressão em língua inglesa em várias linguagens.

Os professores têm acesso a plataformas digitais sobre inúmeros assuntos, contendo vídeos, músicas, quadrinhos, charges e jogos de todos os tipos. 

A expressão corporal, em atividades físico-motoras, como brincadeiras simples (pular corda ou cabo de guerra), gincanas, danças e até exercícios de relaxamento e ioga escolar, constitui grande  estímulo para a oralidade em inglês.

E que tal a elaboração, em equipes, de letras de música (em inglês, é claro) adequadas ao tema do projeto interdisciplinar? 

Em suma, as linguagens verbal e não verbal podem e devem ser trabalhadas no Inglês diário.

REVISÃO DE CONTEÚDOS DE OUTRAS DISCIPLINAS

Uma outra estratégia é o professor de inglês combinar com o professor de outra disciplina para fazer a revisão de um conteúdo. É claro que depende do assunto ou da série, sendo mais fácil quando as turmas são da Educação Infantil ou  do Fundamental I.  

Por exemplo, os alunos podem resolver exercícios de Matemática (as quatro operações, fração, formas geométricas, medidas, etc.), seguindo orientações e propostas em inglês. 

Experiências simples de Ciências podem ocorrer na própria sala de aula ou no laboratório, se possível. Citamos a experiência do “pé de feijão” (para a observação da germinação de uma semente);  a da “areia movediça” (reações químicas com a utilização apenas de amido de milho e água) e a do “vulcão de lava” (feito de garrafa PET, entra em erupção ao se adicionar bicarbonato de sódio).  

Os alunos se sentem incentivados a falar o inglês nas  atividades em que percebem a ligação entre os aprendizados.

SER BILÍNGUE AJUDA O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO

As aulas diárias de Inglês, com participação em trabalhos em grupo e resolução de problemas, desde a  Educação Infantil, têm como objetivo tornar os alunos bilíngues.

Mais do que a importância de falar Inglês para viagens e futuras oportunidades profissionais, estudar e saber uma língua estrangeira, segundo estudos da Neurociência,  melhora as habilidades cognitivas e a memória dos estudantes. Também descobriram que a pessoa bilíngue tem pouquíssima chance de desenvolver algumas doenças cerebrais típicas da idade avançada.

A PRONÚNCIA CORRETA

As crianças têm um aparelho fonador completamente apto para desenvolver diversos sons das línguas do mundo. Por isso, quanto mais cedo elas começam a falar um segundo idioma, melhor a pronúncia se aproximará da de falantes nativos.

É importante ressaltar que, pelo fato de no Inglês diário não haver pressa e os alunos aprenderem o segundo idioma realizando tarefas em grupos, imersos em atividades significativas   e só ouvindo orientações no idioma, a sonoridade é assimilada natural e gradualmente.             

Vamos, pois, auxiliar  os nossos alunos a se tornarem bilíngues desde a sua primeira infância.

Acesse o Programa Transforma do Sistema Piaget e conheça as opções para inserir o Inglês diário na sua escola!

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COMO TORNAR O AMBIENTE DA SUA ESCOLA MAIS HARMONIOSO

COMO TORNAR O AMBIENTE DA SUA ESCOLA MAIS HARMONIOSO

Gestão

Por Maria Luísa Silvestre

Todos desejam uma escola onde predomine a harmonia, os alunos sentem prazer em frequentar, os professores gostam de lecionar, e a direção e a coordenação se orgulham de orientar os trabalhos, que, com certeza, encontram sucesso com mais facilidade. 

Essa situação pode parecer utópica, mas algumas posturas do corpo docente são essenciais para tornar o ambiente  escolar agradável e convidativo.

INTEGRAÇÃO DO CORPO DOCENTE

A equipe de direção e os professores precisam ter em mente bem claras as características pedagógicas da escola para poderem segui-las. 

Se os trabalhos se baseiam na contextualização e interdisciplinaridade, possibilitando que os alunos, de maneira protagonista, desenvolvam habilidades essenciais, como o pensamento científico, crítico e criativo; a comunicação e expressão (verbal e não verbal); a conscientização social e ambiental, entre outras, todos da escola têm de conhecer essas propostas e ser treinados para inseri-las no planejamento. Assim, a primeira postura harmoniosa da sua escola é a  união da equipe nos mesmos ideais pedagógicos  e na prática de metodologias semelhantes.

FOCO NA CONSTRUÇÃO DE BONS RELACIONAMENTOS

 Como proceder para os alunos se darem bem entre eles e com os professores? 

Primeiramente, a equipe docente entrosada é um exemplo significativo para eles. Também, nas aulas, é necessário deixar sobrar um tempinho para se dar “voz aos  alunos” (uma vez por semana, por exemplo). Nesses momentos, os professores devem direcionar a conversa para valores de cidadania: autorrespeito, respeito ao outro, autovalorização, valorização do outro,  empatia, solidariedade, colaboração.

Além disso, as atividades em grupo, principalmente de projetos interdisciplinares, ajudam bastante os alunos a perceberem a importância do entrosamento e da união para a resolução de problemas. Mas é fundamental que, nas  reuniões do grupo, o professor, com o seu importante trabalho de orientador, garanta que todos os membros estejam participando e tenham a sua vez de colocar suas ideias. Ou seja, cabe ao professor treinar a “maneira correta de se trabalhar em grupo”, estimulando a inclusão de todos, a participação ativa de cada componente e as atitudes de respeito e de aceitação de ideias diferentes.  

Os trabalhos em grupo, portanto, além de serem uma lição para a vida toda, contribuem para a harmonia no ambiente escolar.

ACOLHIMENTO, LIBERDADE E  LIMITES

Por motivo de excesso de trabalho dos pais, as crianças e adolescentes ficam, hoje, mais tempo na escola. E, mesmo tendo inúmeros contatos virtuais, por meio dos seus celulares e outras ferramentas digitais, é na escola que ocorrem os relacionamentos presenciais diários.  

Por isso, a escola se tornou o principal local de socialização

Mais do que nunca os alunos precisam de um acolhimento especial, precisam gostar da escola, gostar dos professores, gostar dos colegas.

Nesse contexto, os professores devem ser pessoas que valorizem o diálogo e saibam demonstrar  afeto. Porém, aliado ao comportamento de acolhimento carinhoso, após serem tratados “os combinados” com os alunos, os professores precisam fazer valer a disciplina, a organização, o cumprimento das normas da escola. 

Se todo o corpo docente for capaz de seguir semelhantes posturas quanto à liberdade (ouvindo os alunos, deixando-os ser protagonistas em escolhas diversas, como assuntos para trabalhos, livros paradidáticos, etc.) e quanto à imposição de limites (não aceitando de forma alguma que o bem-estar coletivo de aprendizagem e de convivência seja sacrificado), prevalecerá a harmonia. 

Quando um professor é o “bonzinho”, por não se importar com as ações dos alunos e não  controlar a disciplina, por exemplo, ele compromete todo o trabalho da escola. 

Os especialistas em educação dizem que, embora aparentemente os alunos prefiram liberdade total, a verdade é que qualquer criança ou adolescente que não cumpre regras e é rebelde está gritando por limites.

Os pais também valorizam muito mais a escola ao perceberem que seus filhos recebem atenção, carinho e noções de limites. Sabemos que não é tarefa fácil, mas a sua escola, com o apoio de todos os docentes, encontrará o ponto de equilíbrio: liberdade com limites.

DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E CURSOS

Acompanhando as evoluções da Neurociência na Educação, vem se destacando o papel do  Departamento de Orientação Educacional da escola, que cria uma frente de ajuda aos  alunos e pais. 

Os Orientadores Educacionais, auxiliados pelos professores, atendem os alunos, ouvem seus problemas, aconselham, orientam nos estudos e nas suas dificuldades emocionais e de relacionamento no ambiente escolar e fora dele.

De igual modo, conversam com os pais, já que há consenso  de que a ajuda  aos alunos depende muito da atuação combinada com a família. 

Aconselhamos que, para engajamento das famílias nas questões emocionais e sociais,  convém a escola organizar, durante todo o ano letivo, palestras, workshops e oficinas para pais e alunos, com temáticas de união, respeito ao outro e valorização da vida

Reuniões com palestrantes convidados (psicólogos, neurologistas, educadores, terapeutas) podem ocorrer presencialmente  na escola ou de forma on-line. 

O importante é que esses encontros tenham mensagens positivas de superação de dificuldades e exerçam a função de informar, conscientizar e estimular a reflexão e o diálogo entre pais e filhos.

ENFRENTAMENTO AO BULLYING

Como pode haver harmonia no ambiente escolar se acontecer bullying?

Consideramos bullying ações constantes de desprezo, de ofensa, de fazer uma pessoa se sentir diferente ou inferior. Até apelidos de mau gosto caracterizam-se como uma forma de discriminação.

É, portanto, fundamental reconhecermos a sua ocorrência na escola para educar o agressor e, principalmente, defender a vítima.

O trabalho conjunto do corpo docente, centralizado no que chamamos de Departamento de Orientação Educacional, deve ter um olhar atento para observar problemas de qualquer tipo de discriminação. 

Para maior harmonia, muitas escolas estão adotando em sua grade curricular aulas de “Socioemocional”, “Yoga Escolar”, “Relaxamento” ou “Soul Mind” (Programa de Meditação específico para crianças e adolescentes). Todos esses cursos auxiliam  os alunos no autoconhecimento, no equilíbrio emocional e no convívio respeitoso com os colegas. Essas práticas também trazem  benefícios no processo ensino-aprendizagem, pois aumentam o poder de foco, de atenção, de concentração.

Entre em contato com o Sistema Piaget para conhecer o Programa Soul Piaget, ou clique aqui e saiba mais.

A FAMÍLIA NA ESCOLA

Os pais gostam de ser chamados a participar de encontros na escola. Além de palestras e reuniões periódicas de Pais e Mestres, a escola pode promover eventos variados, pedindo, inclusive, o auxílio das famílias na organização.

São exemplos de atividades significativas que envolvem toda a comunidade escolar: Festa Junina, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Avós, Confraternização de Final do Ano letivo, Campanha do Agasalho, Campanha de Alimentos, Campanha do Brinquedo e Livro para Crianças Carentes, etc.

Sugerimos, ainda, que os pais, com a finalização de cada Campanha Solidária, sejam convidados a acompanhar os filhos na entrega dos donativos às instituições beneficentes.           

A participação dos pais nas diversas ações inclusivas facilita o entendimento de que a escola é um lugar plural, cheio de diversidade. O entrosamento das famílias fortalece valores de convivência  e aceitação das diferenças. E essa união é muito útil aos estudantes e ao ambiente escolar como um todo.

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Aprendizagem baseada em problemas: entenda o que é e como aplicar

Aprendizagem baseada em problemas: entenda o que é e como aplicar

Pedagógico

Por Maria Luísa Silvestre

Uma característica essencial de um ensino significativo é a contextualização dos conteúdos, ou seja, os assuntos trabalhados precisam se relacionar com a realidade dos alunos. 

Considera-se efetivamente a eficácia do processo ensino-aprendizagem se o que for aprendido apresentar utilidade para os alunos no seu cotidiano. Quando isso ocorre, eles se sentem motivados e percebem a importância da escola e dos estudos.

E nada é mais contextualizado do que uma aula ou projeto organizado a partir de um problema da realidade. E problema temos de sobra, não é verdade? Os problemas fazem parte do nosso dia a dia. Há problemas socioeconômicos, emocionais, sanitários, ambientais. Problemas do bairro, da cidade, do país, do mundo.

Então, a partir da escolha de um “problema” (após decisão dos próprios alunos), os professores podem criar um projeto interdisciplinar. Todas as disciplinas são bem-vindas e têm potencial para contribuir na pesquisa, na análise, na geração de propostas de resolução ou mesmo na elaboração das apresentações finais.        Por exemplo, num trabalho de abordagem do tema “A desigualdade social no Brasil”, todas as disciplinas podem participar. Citaremos algumas: História (com as causas sociopolíticas da desigualdade); da  Geografia (com as características regionais do país); das  Ciências (com as questões ambientais); da Matemática (para a verificação das estatísticas sobre a população, cor da pele, gênero, escolaridade, desemprego, pobreza), da Arte (para a expressão artística de aspectos analisados ou conclusões), etc.

METODOLOGIA ATIVA

De acordo com a BNCC, as aulas devem desenvolver nos alunos as seguintes competências básicas: conhecimento crítico, cultura digital, criatividade e comunicação e expressão.

Para  desenvolver exatamente essas habilidades, criou-se a chamada ABP (aprendizagem baseada em problemas), que emprega, necessariamente, uma METODOLOGIA ATIVA. Isso quer dizer que o professor não oferece o conteúdo pronto e as conclusões, como nas aulas tradicionais. Ele conduz os estudantes e caminha lado a lado a eles na busca pelo conhecimento.

De modo protagonista, os alunos promovem o próprio aprendizado, a partir de recursos variados, entre eles tecnologias do mundo da cultura digital, do qual as crianças e jovens de hoje fazem parte.

A pesquisa dos conteúdos se faz quase sempre pela internet, com o uso de sites e aplicativos. O debate, indispensável após o levantamento de dados (sempre gerenciado pelo professor), proporciona o confronto de ideias para a formação de uma opinião crítica.

A criatividade, por sua vez, é inerente à metodologia ativa. Os alunos têm a oportunidade de exercitar a competência de comunicação e expressão em diferentes linguagens (verbal e não verbal). Cabe ao professor estimular os alunos a  experimentarem.          

ENGAJAMENTO NAS AULAS E TRABALHO EM EQUIPE

Como as atividades que caracterizam a metodologia da ABP são interativas e dinâmicas, os alunos precisam se relacionar necessariamente com os colegas. 

Uns dependem dos outros para chegarem a uma solução. Também precisam aprender a ouvir e esperar a sua vez de falar; a se comunicar de maneira clara; a fazer concessões e aceitar outras opiniões durante as reuniões. 

Enfim, esse método estimula o sociointeracionismo, o autorrespeito, o respeito ao outro,  e oferece   treino constante das atitudes adequadas para se trabalhar em grupo. 

 A “ABP” E A “SALA DE AULA INVERTIDA”

A metodologia da ABP (aprendizagem baseada em problemas) combina muito bem com outra metodologia ativa, que é a Sala de Aula Invertida. Nessa última proposta, os alunos pesquisam  o assunto ou conteúdo antes da aula, e o encontro na classe  se torna uma oportunidade de esclarecer dúvidas, realizar atividades, trocar conhecimentos e fixar a aprendizagem.

Na verdade, as duas metodologias se complementam e podemos dizer que a ABP é uma Sala de Aula Invertida tendo um “problema” como tema. E, nos dois casos, o professor, embora tenha o papel fundamental de mediador e orientador, não oferece a aprendizagem pronta. Os alunos a conquistam com suas pesquisas, reflexões e participação nas atividades práticas e nos debates. Lembremos, ainda, que o “fechamento” das atividades (organizado pelo professor) é indispensável, já que visa habituar os alunos a fazerem uma espécie de “resumo” de tudo o que viram e ouviram, assimilando as ideias básicas e fundamentais.

O MATERIAL DIDÁTICO DO SISTEMA PIAGET 

A educação está em constante evolução e precisamos oferecer uma educação de qualidade aos nossos alunos. Por isso, buscar metodologias que abracem as novas necessidades e despertem interesse  é sempre uma boa pedida. 

O material do Sistema Piaget utiliza a metodologia da ABP (aprendizagem baseada em problemas), com aulas interessantes que atraem e motivam os alunos.

Assim sendo,  o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo se apresenta como um dos nossos objetivos principais.

Conheça as soluções do Sistema Piaget para a sua escola! Fale com um de nossos consultores e saiba mais!

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